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Estados Unidos dão o primeiro golpe de 2024 na China: máquina mais avançada para a criação de chips pisa em solo americano

Além de cercarem a China, EUA também investem em seu próprio maquinário

EUA a China estão numa batalha constante para se destacarem nos seus avanços tecnológicos, algo que tem sido demonstrado em áreas como o desenvolvimento da Inteligência Artificial, da computação em nuvem, espaço sideral e, principalmente, na produção de semicondutores.

É precisamente na corrida ao desenvolvimento dos microchips eletrônicos que os Estados Unidos desferiram o último golpe na China. Depois de focar em vários embargos e diferentes restrições aos chineses, os ianques agora resolveram melhorar sua própria produção em território americano.

Isso porque a empresa ASML, que é líder na produção de máquinas litográficas UVE, ou seja, aquelas utilizadas para fabricação de chips eletrônicos, entregou o modelo Twinscan EXE:5000. A ASML fez uma parceria com a Intel, mas todo o país se beneficiará dessa tecnologia pois confere aos EUA uma posição de força em desenvolvimento e fabricação de componentes (em relação a China).

Receber a Twinscan EXE:5000 significa um novo caminho na produção de microchips para os EUA, que é resultado de um investimento entre US$ 300 e 400 milhões, além de cinco anos para seu desenvolvimento e entrega. A máquina, solicitada pela Intel em 2018, possui algumas características como produzir mais de 200 wafers por hora, e inclui design óptico para produzir padrões em maior resolução, sendo capaz de fabricar transistores menores e miniaturizar ainda mais componentes.

Boas notícias para Intel e EUA

A Twinscan EXE:5000 permitirá à Intel fabricar seus processadores de 1,8 nanômetros, planejados para o segundo semestre de 2024, permitindo que a indústria atinja um novo nível de eficiência – que não foi alcançado com a tecnologia atual da TSMC.

Junto com a entrega da máquina, que dá vantagem aos americanos na produção de chips de ponta, estão também as sanções e acordos dos Estados Unidos, que criaram o ambiente perfeito para a China não conseguir emular suas capacidades tecnológicas.

Como resultado, segundo o Xataka México, os Estados Unidos implementaram medidas para que a ASML não possa vender à China a sua tecnologia mais avançada, com equipamentos como o EXE:5000, bem como outros menos avançados – mas ainda assim fundamentais para a indústria tecnológica.

Fonte: IGN Brasil

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