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5G em 3,5 GHz é liberado em mais sete cidades na segunda-feira, 19

Grupo de acompanhamento da Anatel para limpeza do 3,5 GHz, o Gaispi confirmou em reunião nesta quarta-feira, 14, a liberação do espectro para serviços 5G em mais sete capitais: Aracaju, Boa Vista, Campo Grande, Cuiabá, Maceió, São Luís e Teresina.

A partir da próxima segunda-feira, 19, as operadoras com licenças de 3,5 GHz adquiridas no leilão de 2021 poderão ativar estações 5G na faixa nestas cidades. Pelos termos do edital o serviço deve ser ligado até 28 de novembro, mas as empresas têm iniciado a cobertura 5G assim que o espectro é liberado.

A obrigação mínima de estações 5G standalone para cada uma das empresas (Claro, TIM e Vivo) é a seguinte, segundo a Anatel:

  • Aracaju: 8 estações cada.
  • Boa Vista: 5 estações cada.
  • Campo Grande: 11 estações cada.
  • Cuiabá: 8 estações cada.
  • Maceió: 13 estações cada.
  • São Luís: 14 estações cada.
  • Teresina: 11 estações cada.

Pendentes

Ao todo, 15 capitais já começaram a contar com cobertura 5G em 3,5 GHz. Com as novas sete cidades, o número sobe para 22. As capitais pendentes de liberação estão todas na região Norte: Rio Branco, Macapá, Manaus, Belém e Porto Velho. O prazo final para término da limpeza e liberação do espectro nas capitais é 28 de outubro.

Para tal, é necessário o início da distribuição de kits gratuitos com novas parabólicas para beneficiários do Cadastro Único e a desocupação das estações profissionais de satélite (FSS) na banda C estendida.

Veja as cidades que contam com 3,5 GHz liberado para o 5G (em negrito, capitais onde a espectro pode ser utilizado a partir de segunda-feira, 19):

  • Centro-Oeste: Brasília, Goiânia, Campo Grande e Cuiabá.
  • Nordeste: Fortaleza, João Pessoa, Natal, Recife, Salvador, Aracaju, Maceió, São Luís e Teresina.
  • Norte: Palmas e Boa Vista.
  • Sudeste: Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Vitória.
  • Sul: Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre.

Fonte: Teletime

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Fibra óptica vai ultrapassar cabo em 2022 na América Latina e Caribe

As conexões de banda larga via fibra óptica devem ultrapassar os acessos viabilizados pelo cabo coaxial (HFC) na América Latina e Caribe ao longo de 2022, na medida em que grandes grupos e operadoras desafiantes ampliam a aposta na tecnologia.

Segundo levantamento da S&P Global Market Intelligence, em 2021 os acessos de fibra óptica somaram 36 milhões na região, ou 37% do universo de 96,4 milhões de contratos da banda larga. O cabo, por sua vez, ficou apenas um pouco acima: 37,3 milhões de acessos (38%).

Entre os 11 maiores grupos da região, movimento similar ocorrer e os acessos de fibra passaram de 44% para 48%, colando na fatia de 51% do acesso via cabo. No Brasil, a ultrapassagem da fibra sobre o cabo e as redes de cobre (xDSL) ocorreu ainda em 2020, sendo que hoje 66% dos acessos de banda larga são ópticos.

“Com a expectativa de que a fibra ultrapasse o cabo como a maior plataforma de banda larga da região até o final de 2022 e com a projeção de crescer para 70,4 milhões de residências em 2030, os grupos de telecomunicações da América Latina dobraram a aposta na tecnologia”, apontou a S&P Global Market Intelligence.

O movimento de foco na fibra foi puxado pela Telefónica (dona de marcas como a brasileira Vivo), pela Oi e pela América Móvil (controladora da Telmex e da brasileira Claro), que juntas somaram 4,2 milhões de adições de fibra no ano passado na região. A performance, nota a área de inteligência da S&P, está relacionada à migração de assinantes já existentes para alternativas ópticas de maiores velocidades. Vale lembrar que no Brasil as prestadoras de pequeno porte (PPPs) são o maior “grupo” em fibra.

Já empresas como Liberty Latin America, Millicom, Televisa e Megacable estariam “expostas“, na medida que detêm base com mais de 80% atendido via cabo. A S&P também apontou que, apesar do crescimento na fibra, o grupo das 11 maiores empresas deteve pela primeira vez menos de 70% do market share da região, que chegou a 85% em 2015, mas fechou 2021 em 69%.

Rede neutra

Por outro lado, os spin-offs de redes de fibra na região estariam ajudando as grandes do setor a transformarem pequenos competidores em clientes. A S&P mapeou seis cisões de ativos do gênero na região em 2021, sendo quatro envolvendo subsidiárias do grupo Telefónica (Brasil, Chile, Colômbia e Peru) e cinco, a chegada de novos sócios – como nos casos da V.tal (com a Oi) e da I-Systems (com a TIM).

Números

De forma geral, o mercado de banda larga da América Latina e Caribe evoluiu 6,8% em base de assinantes em 2021, ao atingir 96,4 milhões de acessos e uma penetração em 48% dos lares. O salto foi menor que o vivenciado no ano anterior, quando impactos mais diretos da pandemia de covid-19 motivaram alta de 12,4% nos acessos na região.

Por outro lado, houve aumento na receita apurada entre os 11 principais grupos, com avanço de 8,7%, para US$ 16,4 bilhões. Em 2020, o faturamento reportado pelas maiores empresas havia caído 4,1% mesmo com a alta na demanda, sobretudo pela desvalorização de moedas locais no bojo da crise sanitária.

Fonte: Teletime

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CPQD investe em core 4G e 5G de olho em redes privativas e FWA

CPQD está lançando a C2n, uma plataforma de core de rede convergente 4G/5G voltada ao mercado de redes privativas e serviços Fixed Wireless Access (FWA), ou acesso fixo sem fio.

Segundo a entidade em comunicado nesta quinta, 25, a solução tem como objetivo ampliar a conectividade dessas redes, trazendo flexibilidade para cobrir grandes áreas, como, por exemplo, fazendas, complexos industriais, instituições de saúde, centros de distribuição, etc. Isso inclui potencial uso de Internet das Coisas (IoT).

Segundo a fornecedora, a tecnologia é flexível, agnóstica e modular, e por isso não depende de fornecedores específicos ou de uma infraestrutura de TI pesada. Além disso, a plataforma é escalável, podendo ser redimensionada rapidamente, no caso de aumento do número de acessos.

O CPQD explica que todo o gerenciamento da rede pode ser realizado remotamente (em nuvem), com controle local centralizado e recursos de configuração, de modo a proporcionar mais agilidade na criação de novos serviços e na gestão dos indicadores (KPIs). A arquitetura é de alta disponibilidade e a solução permite incorporar aplicações de voz sobre LTE (VoLTE).

Fonte: Teletime

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Curitiba, Goiânia e Salvador podem ativar 5G

Decisão do Gaispi permite que antenas de quinta geração entrem em operação nas três capitais

A partir da próxima terça-feira (16/8), as prestadoras que adquiriram a faixa de 3,5 GHz na licitação de 5G, realizada no ano passado, poderão ativar estações com a tecnologia de quinta geração do serviço móvel nas cidades de Curitiba/PR, Goiânia/GO e Salvador/BA.A decisão foi tomada hoje, 12/8, pelo Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferência na faixa de 3.625 a 3.700 MHz (Gaispi).

Já possuem estações de 5G em operação as cidades de Brasília/DF, Belo Horizonte/MG, João Pessoa/PB, Porto Alegre/RS e São Paulo/SP. A faixa de 3,5 GHz é a que garante as melhores potencialidades da quinta geração.

De acordo com a Entidade Administradora da Faixa (EAF – Siga Antenado), deverão estar aptas para receber o 5G até 29 de agosto as cidades de Florianópolis/SC, Palmas/TO, Rio de Janeiro/RJ e Vitória/ES.

O Gaispi deliberou, com base em informações logísticas da EAF, recomendar ao Conselho Diretor da Anatel a postergação da disponibilização da faixa de 3,5 GHz para até 28 de outubro nas 15 demais capitais.

Tal medida se mostra necessária para permitir a conclusão das ações de desocupação da faixa e mitigação de eventuais interferências na recepção das estações do Serviço Fixo por Satélite (FSS). Permanece a possibilidade de antecipação, mesmo nessas 15 cidades, desde que adotadas as medidas necessárias por parte da EAF.

Quem recebe as transmissões da TV Aberta pela antena parabólica precisa adaptar o equipamento para evitar eventuais interferências.

Inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) que recebem sinal da TV aberta por parabólica podem solicitar o kit gratuito para a adaptação do equipamento à Siga Antenado, nome fantasia da EAF.

É fundamental que seja realizado agendamento para a instalação dos novos equipamentos. Mais informações estão disponíveis no site da Siga Antenado. Também está disponível o telefone 0800-729-2404.

Fonte: ANATEL

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5G é liberado para a cidade de São Paulo

A partir da próxima quinta-feira (4/8), as prestadoras que adquiriram a faixa de 3,5 GHz na licitação de 5G, realizada no ano passado, poderão ativar estações com a tecnologia de quinta geração na cidade de São Paulo. Nessa primeira fase, segundo as regras do Edital, seriam necessárias, no mínimo, 462 estações ativadas até o dia 29 de setembro. Até esta terça-feira (2/8), no entanto, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) já havia recebido 1.378 pedidos de licenciamento na faixa de 3,5 GHz, quase o triplo do total de antenas que deverão ser instaladas no município neste ano.

De acordo com o cronograma estabelecido pelo Edital, as prestadoras devem observar os seguintes quantitativos de antenas 5G nos próximos anos:

Prazo

Antenas por habitantes

Quantidade de antenas no município de São Paulo

Setembro de 2022

1 ERB para cada 100 mil habitantes

154 estações por prestadora (mínimo de 462 antenas, considerando as três empresas que adquiriram lotes para operar em São Paulo no Leilão de 5G

Julho de 2023

1 ERB para cada 50 mil habitantes

308 estações por prestadora

Julho de 2024

1 ERB para cada 30 mil habitantes

514 estações por prestadora

Julho de 2025

1 ERB para cada 10 mil habitantes

1.540 estações por prestadora

O número de pedidos de licenciamento de estações para a ativação do 5G standalone na cidade de São Paulo já representa cerca de 30% do total de estações atualmente ativas (4.592), o que permitiu ao Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferência na faixa de 3.625 a 3.700 MHz (Gaispi) estimar a cobertura em 25% da área urbana de São Paulo, uma vez que a propagação na faixa do 3,5 GHz é menor.

A maior concentração de antenas no está no Centro Histórico, na região da Avenida Paulista e no Itaim Bibi. Já os bairros da Aclimação, da Mooca e do Brás, por exemplo, terão cobertura menor no início do processo.

A decisão de aprovar a antecipação da liberação do uso da faixa de radiofrequências de 3.300 MHz a 3.700 MHz, mais conhecida como faixa de 3,5 GHz, foi tomada nesta terça-feira (2/8), durante a 4ª Reunião Extraordinária do Gaispi.

Desde a última quarta-feira (27/7), quando o Grupo realizou sua 3ª Reunião Extraordinária e aprovou o início antecipado das operações 5G em Belo Horizonte/MG, João Pessoa/PB e Porto Alegre/RS, a limpeza do espectro, realizada pela Entidade Administradora da Faixa de 3,5 GHz (EAF), foi acelerada no município de São Paulo.

Foram instalados equipamentos para evitar interferências em 226 estações do Serviço Fixo por Satélite (FSS) e realizados testes para confirmar a operação livre de interferências.

Usuários de parabólicas

Quem recebe as transmissões da TV Aberta pela antena parabólica precisa adaptar o equipamento. Inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) que recebem sinal da TV aberta por parabólica podem solicitar o kit gratuito para a adaptação do equipamento à Siga Antenado, nome fantasia da EAF.

É fundamental que seja realizado agendamento para a instalação dos novos equipamentos. Mais informações estão disponíveis no site da Siga Antenado.

Fonte: Anatel

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Raul Cocher lança livro “IOT: A internet das coisas e seu papel na transformação digital”

Escrito em linguagem de negócios, o livro é resultado da experiência do autor com clientes de consultorias e aconselhamento estratégico em diversas partes do mundo

O livro “A internet das coisas e seu papel na transformação digital” apresenta uma visão abrangente das novas tecnologias e soluções para a interconexão de dispositivos, processos computacionais e pessoas, como parte da estratégia de transformação digital que caracteriza, na atualidade, a busca de competitividade, em âmbito global, de quaisquer tipos de organizações. Escrito em linguagem de negócios, acessível para profissionais e executivos de organizações intensivas em tecnologia, ele conduz o leitor através de uma ampla gama de questões, oportunidades e desafios envolvidos no planejamento, implementação e operação dessas ferramentas e soluções emergentes.

O livro pode ser encontrado nas grandes livrarias nas versões em papel e e-book.  Ou diretamente na livraria da editora, em: https://bit.ly/3cO0h8j

Sobre o Autor

raul-cocher-abtelecomRaul Colcher é um especialista em estratégia tecnológica e de inovação reconhecido local e globalmente. Foi profissional, executivo, empresário, consultor e professor, em organizações privadas, governamentais e do terceiro setor, no Brasil e no exterior. Graduado pelo Instituto Militar de Engenharia, obteve o mestrado e o doutorado na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Atualmente dirige a Questera Consulting. Serviu como vice-presidente do Centro da ONU para Facilitação Mercantil e Negócios Eletrônicos (CEFACT), localizado em Genebra, na Suíça, dirigiu o comitê brasileiro de informática da Associação Brasileira de Normas Técnicas e foi o Chairman do comitê internacional de normas para equipamentos de escritório. É diretor da Assespro, entidade de classe do setor de software e serviços de TI, e foi membro e vice-presidente do conselho diretor da World Innovation, Technology and Services Alliance (WITSA), entidade mundial da indústria. Professor e coordenador acadêmico de pós-graduação na Fundação Getulio Vargas. É Life Senior Member do IEEE, maior entidade profissional do mundo dedicada ao progresso da tecnologia em benefício da humanidade. Autor também de “A Globalização e a Transformação Digital: Promessas e Desafios de um Novo Mundo em Construção” (Editora Scortecci, 2019), recebeu diversos prêmios e reconhecimentos, locais e internacionais e, em 2019, foi designado pelo IEEE como um Global Impact Creator, parte de um grupo de profissionais que “inspira a comunidade global a inovar para um futuro melhor”.

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Anatel conclui que TV box pirata pode roubar dados e fazer ataques DDoS

Agência realiza estudo com produtos ilegais e encontra backdoors para monitorar tráfego da rede; aparelhos também podem ser usados em ataques para derrubar sites

Um dos maiores argumentos contra produtos piratas é que eles trazem riscos aos consumidores. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) comprovou isso: em um estudo, ela detectou que aparelhos TV box ilegais acessam dados que trafegam na rede e podem ser usados em ataques do tipo DDoS.

Segundo o superintendente de fiscalização da agência, Hermano Tercius, um grupo de trabalho multidisciplinar testou vários equipamentos em duas etapas.

O resultado foi a descoberta de backdoors abertos por alguns aplicativos Android. Com eles, é possível acessar todos os sinais da rede em que o aparelho conectado, incluindo dados pessoais.

A caixinha também pode ser usada para ataques, segundo a Anatel. No estudo, foi possível identificar que elas são capazes de participar de ataques DDoS.

DDoS é a sigla em inglês para “ataque de negação de serviço distribuído”. Nesse tipo de ação, vários aparelhos bombardeiam um servidor com solicitações simultâneas. O site ou serviço em questão fica lento ou até mesmo sai do ar.

“A caixinha consegue se juntar a milhares de outras em funcionamento no país para fazer um ataque de negação de serviço em conjunto”, disse Tercius, em live realizada pelo site Tele.Síntese nesta segunda-feira (18). “Essa é uma questão de segurança nacional, inclusive.”

A pesquisa teve apoio de associações de TV paga, da Agência Nacional do Cinema (Ancine) e da Polícia Federal.

O superintendente de fiscalização disse que a agência testará outros modelos de TV box para verificar outras vulnerabilidades. Os resultados devem sair até o fim do ano. Para ele, isso mostra a importância do processo de homologação da Anatel.

Anatel encontrou malware em TV box mais vendida

Não é a primeira vez que a Anatel encontra questões de privacidade e segurança envolvendo TV boxes piratas.

Em dezembro de 2021, a agência anunciou que o modelo HTV — que custa R$ 1 mil e é o mais vendido no Brasil — possui um malware que captura dados pessoais do usuário e os envia para servidores no exterior.

Este mesmo malware é capaz de ligar o aparelho a uma botnet para ataques DDoS, mas não chega a fazer isso.

A Anatel também suspeitava que o HTV era usado para minerar criptomoedas, mas não encontrou provas conclusivas sobre isso.

Fonte: Tecnoblog

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Anatel quer bloquear sites piratas sem precisar entrar na Justiça

Superintendente de fiscalização da Anatel diz que entendimentos estão avançando, e agência poderá bloquear sites a partir de 2023

Grande parte da pirataria hoje se dá pela internet, seja por TV boxes irregulares, seja por sites ilegais de streaming. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) vem tentando coibir a prática, mas quer mais poder para isso. O órgão tem planos para bloquear administrativamente os IPs que fornecem esse tipo de conteúdo, sem precisar de autorização judicial.

A previsão é que, a partir do primeiro semestre de 2023, a entidade possa fazer o bloqueio dos sites piratas pelos endereços IPs identificados.

A informação foi dada por Hermano Tercius, superintendente de fiscalização da Anatel, em live promovida pelo Tele.Síntese. Segundo ele, os entendimentos para que isso seja permitido estão avançando.

Hoje, esse tipo de bloqueio se dá pela via judicial, o que torna a ação mais burocrática e demorada.

Nem toda a ação ficará por conta da Anatel, porém. Sua competência só diz respeito a TV boxes e decodificadores ilegais e não homologados. A Agência Nacional do Cinema (Ancine) fica responsável por conteúdo audiovisual ilegal acessado por apps, sites piratas e sistemas de TV.

Marketplaces na mira da Anatel

Outra frente da Anatel no combate à pirataria tem foco nos marketplaces. A agência avalia mudar a metodologia de cálculo da multa.

A nova fórmula levaria em consideração o preço dos produtos apreendidos, o tamanho do estoque e o porte da empresa.

Segundo Tercius, “a ideia é punir de maneira mais efetiva os marketplaces”. Em junho de 2022, 5,7 mil de produtos não homologados foram apreendidos em armazéns da Amazon. Em 2021, foram 9,8 mil no Mercado Livre.

A Anatel também tem cobrado cooperação dos marketplaces, para que eles exijam o código de homologação na agência quando os vendedores forem cadastrar seus produtos nas plataformas.

Ela fechou acordo com Via Varejo (dona da Casas Bahia, do Ponto e do Extra), Americanas (dona também de Submarino e Shoptime), Magalu e Mercado Livre.

Fonte: Tecnoblog

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Anatel inicia pesquisa de satisfação e qualidade percebida

Entrevistas serão realizadas por telefone e os resultados estarão disponíveis no primeiro trimestre de 2023

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) iniciou a oitava edição anual da Pesquisa de Satisfação e Qualidade Percebida dos consumidores de serviços de telecomunicações. As entrevistas serão realizadas por telefone e os resultados irão compor o Selo de Qualidade das prestadoras.Além de perguntas relacionadas à satisfação dos consumidores e à qualidade percebida, o levantamento também inclui questões sobre idade, renda e escolaridade, para efeitos de classificação do perfil sociodemográfico. A Pesquisa não inclui perguntas sobre números de documentos pessoais, e-mail para contato, endereço, número de cartão de crédito, dados bancários ou senhas.

Este é o segundo ano em que a Pesquisa é realizada com um novo modelo de questionário. Os quase 90 mil consumidores entrevistados irão avaliar sua satisfação geral com a prestação dos serviços, com a qualidade do atendimento da prestadora e com as informações a respeito do serviço contratado, do funcionamento e da cobrança ou recarga.

Nesta edição, serão entrevistados consumidores dos serviços de telefonia fixa, telefonia celular, banda larga fixa e TV por assinatura que sejam clientes das prestadoras Algar, Brisanet, Claro, Gigabyte, MOB Telecom, Oi, Sky, Tim, Unifique, Valenet e Vivo.

No caso da telefonia celular da Oi, as entrevistas serão realizadas considerando as empresas de transição criadas para viabilizar o processo de migração dos consumidores para as prestadoras Claro, Tim e Vivo. O resultado irá integrar os indicadores, índices e selo de qualidade dessas empresas de transição e será utilizado para o acompanhamento da satisfação e da percepção de qualidade desses consumidores em transição da antiga Oi Móvel para as empresas compradoras.

Os resultados do levantamento serão divulgados no primeiro trimestre de 2023. Os dados da Pesquisa permitem comparar a satisfação e a percepção de qualidade dos consumidores por prestadora, serviço e Unidade da Federação.

O Índice de Satisfação Geral medido pela Pesquisa irá compor o selo de qualidade para as prestadoras. A atribuição de selos às empresas de telecomunicações foi estabelecida pelo Regulamento de Qualidade dos Serviços de Telecomunicações (RQUAL), aprovado por meio da Resolução nº 717/2019. O selo de qualidade é composto por três indicadores: o Índice de Qualidade Percebida – representado pelo Índice de Satisfação Geral medido pela Pesquisa –, o Índice de Qualidade do Serviço e o Índice de Reclamações.

A Anatel promove pesquisas sobre satisfação desde 2002 e de qualidade percebida desde 2012. Em 2015, as pesquisas de Satisfação e de Qualidade Percebida foram consolidadas, passando a ser realizadas em conjunto, com periodicidade anual. Os resultados da Pesquisa nos anos anteriores estão disponíveis o portal da Agência.

A Pesquisa é disciplinada pelo Regulamento das Condições de Aferição do Grau de Satisfação e da Qualidade Percebida junto aos Usuários de Serviços de Telecomunicações, aprovado pela Resolução nº 654/2015.

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Brasileiro consome em média 5 pilhas por ano

Dados da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (ABINEE) indicam que o Brasil produz cerca de 800 milhões de pilhas, das quais 80% são do tipo secas (zinco-carbono) e 20% alcalinas. A produção de baterias é estimada pela entidade em 17 milhões de unidades.

Existe um tipo de pilha indicado de acordo com o aparelho.

As pilhas comuns são ideais para equipamentos que requerem descargas leves e contínuas, como controle remoto, relógio de parede, rádio portátil e brinquedos.

As alcalinas, que têm vida útil mais extensa, são indicadas principalmente para aparelhos que exigem descargas rápidas e mais intensas, como rádios, tocadores de CD/DVD e MP3 portáteis, lanternas, câmeras fotográficas digitais etc

As pilhas de lítio, em formato de moeda, são leves e originam voltagem maior. Por isso são muito utilizadas em equipamentos pequenos, como relógios e calculadoras.

A variedade de aparelhos que requerem pilhas e baterias para seu funcionamento, faz com que o consumo do produto seja constante. A média de consumo no país, segundo a ABINEE, é de 5 unidades por habitante/ano.

Tendo em vista a importância que a utilização de pilhas ainda possui no dia a dia das pessoas e seu impacto no mercado, a Diretora de bens de consumo da Elgin, Patrícia Lima, comenta: “são muitas opções e tipos de pilhas que atendem o mercado consumidor brasileiro”.