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Projeto da Anatel de redes comunitárias concorre a prêmio internacional

PROJETO ANATEL

Dos mil projetos apresentados, 360 foram indicados para a fase de votação online com prazo para votar até 31 de março

O projeto “Construindo o ambiente de incentivo às redes comunitárias” fruto do Memorando de Entendimento assinado em 2020 entre a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e o governo do Reino Unido, foi selecionado para concorrer ao WSIS Prizes 2022 (Cúpula Mundial sobre os Prêmios da Sociedade da Informação 2022). Dos mil projetos apresentados, 360 foram indicados para a fase de votação online em andamento. O prazo para votar é até 31 de março, quando tem início a fase de seleção em que os campeões do Prêmio WSIS 2022 serão anunciados.Os vencedores serão selecionados entre os cinco primeiros projetos mais votados e anunciados durante a Cerimônia Especial de Prêmios WSIS 2022, que será realizada durante a última semana da WSIS Fórum 2022. Todos os projetos estão disponíveis no site da União Internacional  de Telecomunicações (UIT). O projeto de incentivo Redes Comunitárias da Anatel está na categoria 1 – O papel dos governos e de todos os stakeholders na promoção de TIC para o desenvolvimento.

Para votar, acesse o formulário de votação, preencha os campos com seus dados de e-mail e senha (caso já tenha um login). Caso seja o primeiro acesso, clique em “Registre-se como um novo usuário”, preencha todos os campos com seus dados e clique em “Registro”. As senhas devem ter pelo menos um caractere não letra ou dígito. As senhas devem ter pelo menos uma letra minúscula e pelo menos uma maiúscula. Realize a confirmação da conta por e-mail e realize o login no site do Wsis. Clique em: Prizes – Vote – Vote for this Project – Submitt.

 

Projeto de incentivo Redes Comunitárias. O projeto, lançado em outubro do ano passado em evento virtual, busca viabilizar a construção de um ambiente de incentivo às redes comunitárias no Brasil e o desenvolvimento de projetos e estudos concretos com vistas a contribuir positivamente para a promoção da inclusão digital e do processo de transformação no país. Os projetos iniciais desenvolvidos foram focados no incentivo às redes comunitárias, no apoio aos pequenos provedores e na realização de pesquisas voltadas à população de pequenos municípios para mapear a demanda e reunir insumos para contribuir para uma política pública mais assertiva, melhorando o desempenho da Agência.

A intenção é incentivar a universalização ao acesso digital, aumentar a inclusão digital de forma acessível e viabilizar a construção de um ambiente de incentivo às redes comunitárias no Brasil e aumentar a conectividade da Internet no país para populações vulneráveis.

Assim, buscou-se uma alternativa às opções tradicionais de investimento, com a possibilidade de construir redes de acesso em regiões com baixos retornos financeiros, principalmente em áreas rurais e isoladas com difícil acesso. As redes comunitárias abrem caminho para comunidades desconectadas construírem suas redes com seus próprios equipamentos ou contratarem redes e equipamentos de locais vizinhos ou mesmo de operadores de satélites em áreas mais remotas.

No lançamento do projeto, a Association for Progressive Communications (APC), responsável pela sua operacionalização, apresentou como resultado:

  • Um manual técnico sobre redes comunitárias
  • O sumário executivo com mapeamento das redes comunitárias já existentes e seus potenciais desafios
  • Dois vídeos em linguagem simples e acessível

Fonte: ANATEL

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SES adquire fornecedora de soluções satelitais do governo dos EUA

SES adquire fornecedora de soluções satelitais do governo dos EUA

SES anunciou acordo com a Leonardo DRS para a aquisição da subsidiária DRS Global Enterprise Solutions (GES) por US$ 450 milhões. A ideia da operadora de satélite de Luxemburgo é incrementar o valor da atuação no segmento de governo nos Estados Unidos, do qual a GES é fornecedora.

Segundo comunicou a SES nesta terça-feira, 22, a expectativa é de que a transação seja finalizada no segundo semestre deste ano. Após essa etapa, a GES será combinada com a divisão Government Solutions (GS) da SES, “criando um provedor de soluções de [grande] porte para atender as demandas de conectividade crítica do governo dos EUA”.

A GES trabalha há mais de 20 anos com soluções fim-a-fim personalizadas para comunicações via satélite em aplicações terrestres, marítimas e aéreas para o governo norte-americano. A receita anual projetada é de mais de US$ 250 milhões, com contratos de longo prazo com agências e experiência em soluções para gestão de TI e cibersegurança.

“A SES planeja combinar a GES com a GS para aproveitar a combinação de culturas e compromisso profundo em prover soluções globais e seguras”, diz a operadora, citando a própria capacidade de satélites e a possibilidade de simplificação comercial e técnica para o governo dos EUA. A ideia é poder expandir o acesso ao mercado com a rede de constelação de órbita média (MEO) O3b mPower, que deverá estar disponível no final deste ano.

Fonte: Teletime

Eu quero um transformador!

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Hughes expande cobertura de LTE Comunitário em Minas Gerais

LTE Comunitário da Hughes

A operação de LTE Comunitário da Hughes obteve autorização da Anatel para expandir o projeto piloto. Ato da Superintendência de Outorga e Recursos à Prestação (SOR) da agência publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira, 8, concede a licença para a operadora satelital utilizar a faixa de 700 MHz em mais quatro municípios de Minas Gerais: Icaraí de Minas, Japonvar, Grão Mogol e São João das Missões.

São dois blocos de 5 MHz em 705,5 MHz e 760,5 MHz, ambos com validade até 31 de dezembro de 2025 (prorrogável por igual período), com o preço público total pelas autorizações de R$ 280,70. A licença, novamente, é para serviço de comunicação multimídia (SCM) – ou seja, é para banda larga fixa-móvel (FWA, na sigla em inglês), e não para serviço móvel pessoal.

Além dessas cidades, outras cinco comunidades mineiras já estavam contempladas desde fevereiro: Botumirim, Padre Carvalho, Rubelita, Porteirinha, Nova Porteirinha, Francisco Sá e Berilo. O projeto busca oferecer o serviço onde não há infraestrutura de cabo, fibra ou mesmo rede de celular.

Com o LTE Comunitário, a Hughes pretende utilizar capacidade satelital do próprio sistema Jupiter como backhaul para antenas LTE. Pelo menos no caso do projeto inicial, a companhia estava utilizando small cells, mas com capacidade de cobertura de até 5 km² de distância, contra 50 a 80 metros no projeto de WiFi comunitário.

Fonte:  Teletime

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Telefónica cria divisão para Metaverso e convoca startups

Telefonica cria divisa,o para Metaverso e convoca startups

Um dos grandes assuntos do Mobile World Congress 2022, o Metaverso caiu mesmo nas graças da controladora da Vivo, a Telefónica. O grupo espanhol criou uma divisão apenas para tratar do tema, e ainda anunciou duas iniciativas: estabeleceu parceria com o Facebook/Meta e, por meio de sua empresa aceleradora e hub de inovação aberta Wayra, abriu nesta semana uma convocação global em busca de startups para soluções para o mundo virtual.

Segundo comunicado, do grupo espanhol enxerga o metaverso como uma “evolução da Internet”, apostando na criação de novos ativos de valor como NFTs e modelos de negócio da web3 e de criptomoedas. A aposta é tanta que a dona da Vivo criou uma unidade especializada no assunto, que será liderada por Yaiza Rubio como chief metaverse officer.

Já o anúncio da convocação global, chamada de Open2metaverse, foi feito pelo chief digital officer (CDO) da Telefónica, Chema Alonso, durante o evento Four Years from Now (4FYN), que ocorreu dentro do própria MWC. Na ocasião, o executivo anunciou ainda parceria com a Meta para “ampliar e explorar em conjunto novas formas de impulsionar a inovação em conectividade e tecnologia no campo do metaverso”.

O chamamento busca apoiar empresas com “as melhores tecnologias com aplicações metaversas para que cresçam e alcancem uma escala global mais rapidamente”. Naturalmente, a conexão para isso seria com a Telefónica. Os casos de uso que a Wayra buscará são de conectividade, dispositivos, plataformas virtuais, ferramentas de identidade, NFTs e marketplaces, entre outros.

A iniciativa é o primeiro projeto conjunto de exploração e conhecimento que passa pelas iniciativas Wayra X, Telefónica Venture e os sete hubs que a Wayra tem na América Latina (incluindo o Brasil) e na Europa.

Blockchain

Outra notícia durante a MWC foi a parceria anunciada nesta quinta-feira, 3, do braço Telefónica Tech com a empresa de ecossistema de blockchain público, a Polygon. A ideia é utilizar a rede e ferramentas da companhia para desenvolver soluções de web3, permitindo à plataforma de blockchain do grupo espanhol, a TrustOS, “melhorar as capacidades de rastreamento, tokenização e certificação com o intuito de prover as companhias com integração de blockchain fácil e rápida nos seus negócios”

Fonte: Teletime

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Qualcomm aposta em computadores conectados para projetos de educação

Qualcomm

Um dos projetos prioritários da Qualcomm no Brasil é desenvolver o conceito de computadores conectados de baixo custo (ACPC) para projetos de educação no Brasil. “Acreditamos que todo estudante precisa de um computador. Esse computador tem que ter um desempenho de bateria excelente e precisa estar conectado. É nisso que apostamos e queremos que as autoridades do setor de educação entendam esse conceito”, diz Francisco Giacomini Soares, VP de assuntos institucionais e regulatórios da empresa no Brasil.

Durante o Mobile World Congress (MWC 2022) que acontece esta semana em Barcelona, diversos fabricantes de notebooks lançaram aparelhos que trazem como principal inovação o uso de processadores de celulares na configuração do hardware. Os equipamentos também ocupavam espaço relevante no portfólio de demonstrações da Qualcomm.

A vantagem é um uso muito mais eficiente de bateria, a possibilidade de conexão permanente com a rede 4G ou 5G, além da simplicidade de uso. Os computadores que utilizam o processador Snapdragon da Qualcomm (o mesmo que é utilizado em handsets) podem rodar Windows ou ChromeOS como sistemas operacionais, e podem se conectar à rede de qualquer operadora por meio do eSIM (chip virtual). São equipamentos de baixo custo e mais robustos. “É um computador que precisa ser do aluno, para que ele use nas atividades de educação e nas atividades pessoais. O que vimos na pandemia foi o déficit de dispositivos no Brasil, e isso precisa ser endereçado pelas políticas públicas”.

Giacomini Soares diz que um dos desafios no Brasil é fazer com que os processos de licitação de Estados e Municípios levem em consideração as especificações desse tipo de dispositivo. “Não é como comprar um PC tradicional, porque é um equipamento feito para que tudo possa rodar na nuvem, então tem muito menos memória, por exemplo, e não precisa de tantas portas e saídas”, diz ele. A Qualcomm tem algumas parcerias já costuradas para levar esses modelos ao Brasil. Uma delas é a Acre, mas outras estão em negociação.

Uma das apostas da empresa é convencer o governo a investir na aquisição desses dispositivos para a população de baixa renda com os vários recursos que serão destinados à Educação nos próximos anos. Além dos recursos do edital de 5G e dos recursos previstos no orçamento do Ministério da Educação, existe ainda a previsão de R$ 3,5 bilhões para projetos de educação aprovados pelo Congresso, e no futuro, pelo menos 30% dos recursos do Fust.

As secretarias de educação precisariam, além da compra dos equipamentos, fazer ainda a compra ou negociação de alguma plataforma de educação, como o Google Classroom, capacitar os professores para uso destas tecnologias e negociar o acesso por 4G ou WiFi com as operadoras de telecomunicações.

UCA

A ideia de computadores conectados não é nova: em 2010 o Brasil chegou a discutir o projeto do UCA (Um Computador por Aluno), que na época esbarrou no custo do hardware, nas dificuldades de acesso e nas limitações de conteúdo para equipamentos que não podiam contar ainda com o processamento em nuvem. Um dos idealizadores do conceito foi o pesquisador do MIT Nicolas Negroponte, que também previu nos anos 90 a migração da Internet para o mundo móvel.

Fonte: Teletime

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NEC e Furukawa Electric testam com sucesso solução fim a fim de LTE privado no Brasil

A NEC e a Furukawa finalizaram com sucesso o teste de interoperabilidade do Core NEC 4G e a rede de acesso de Rádio (RAN) Furukawa.

O teste foi realizado por meio da conexão entre os laboratórios da Furukawa no interior paulista, o laboratório da NEC na capital e Core NEC hospedado na nuvem da AWS (Amazon Web Services). Com o sucesso dos testes de interoperabilidade da rede de acesso Furukawa baseada em LTE 250 MHz e o core NEC baseado em nuvem, as empresas disponibilizam ao mercado uma solução fim a fim pré-embarcada, inovadora, flexível e altamente escalável.

A solução busca atender casos de uso de comunicação entre dispositivos (machine to machine) para empresas do setor agrícola, saneamento, energia, entre outros, que buscam soluções para cobertura de grandes áreas.

Com informações de Furukawa Electric

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Estão abertas as inscrições para o Programa Centelha Maranhão

centelha do maranhao

Os projetos contemplados no Programa Centelha vão receber:⠀

✅ Recursos financeiros via subvenção econômica⠀
✅ Bolsas de apoio técnico para você e sua equipe⠀
✅ Capacitações⠀
✅ Networking com parceiros e suporte para alavancar o negócio⠀

Não perca esta oportunidade! Confira o edital e faça a sua inscrição através do site do Programa Centelha.⠀

Site: https://ma2.programacentelha.com.br/

O Programa Centelha é uma iniciativa promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) e a Fundação CERTI e executado nos estados pelas Fapema e SECTI-MA.

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Banda larga cresce 14% em 2021 com 9 milhões de novos acessos em fibra; confira o ranking

O mercado de banda larga fixa brasileiro somou 5 milhões de novos clientes em 2021 e encerrou o ano com 41,4 milhões de contratos ativos, segundo dados da Anatel. O crescimento anual de 14% foi sustentado por 8,97 milhões de assinantes que adquiriram ou migraram para pacotes de fibra óptica.

A base atendida pela tecnologia cresceu 52,7% ao longo do ano passado, atingindo 25,9 milhões de usuários com serviços em fibra. O montante representa mais de 62% do mercado, ou pouco menos de dois terços da base nacional.

Mais uma vez, os provedores de pequeno porte (PPPs) tiveram papel expressivo no movimento, adicionando 6,3 milhões dos novos contratos em fibra (salto de 61,2%, para 16,6 milhões). Juntas, as operadoras regionais concentram 19,3 milhões de clientes (alta de 36,5%), ou quase 50% do mercado.

Oi Vivo, contudo, foram os grandes destaques individuais no assunto fibra óptica: a dupla liderou as adições na tecnologia, com 1,2 milhão de novos clientes no caso da operação de FTTH da Oi e 1,1 milhão, no da Vivo (que segue líder no segmento óptico, com 4,6 milhões de acessos).

Acessos em 2021 Adições líquidas Acessos em fibra óptica Adições em fibra
Claro 9.732.056  -112.092 622.930 163.803
Vivo 6.321.935  -71.386  4.609.585 1.117.822
Oi  5.202.420  107.319  3.694.195 1.268.157
TIM 691.529  35.899  424.025 108.966

Considerando todo o mercado, a líder disparada segue sendo a Claro, com mais de 9,7 milhões de acessos e uma operação de fibra que cresceu 35% em assinantes (contra 32% da Vivo, 34% da TIM e 52% da Oi).

Já base total da operadora teve recuo de 1,1% ao longo do ano passado, no mesmo percentual obtido pela vice-líder Vivo. A Oi teve variação positiva de 2,1% na base de clientes e a TIM, que tem uma operação relativamente menor, de 5,5%.

Maiores altas

Crescimentos ainda mais expressivos foram registrados entre provedores regionais. Um destaque foi a Alloha Fibra (antiga EB Fibra), que encerrou o ano com 1,107 milhão de clientes, quando somadas as diversas operações do grupo. Foram mais de 750 mil adições líquidas entre crescimento orgânico e aquisições.

No caso da Desktop, foram contabilizados 422 mil novos clientes em 2021 através dos mesmos caminhos, chegando a 612 mil – ou salto de mais de 200% na base. Outras empresas bem posicionadas no assunto adições foram a Vero, com cerca de 250 mil novos clientes, a Brisanet, com 219 mil, e a Unifique, com 205 mil.

 Acessos de banda larga fixa Adições líquidas no ano 
 Alloha (ex-EB Fibra) 1,107 milhão 755 mil
 Brisanet 843 mil 219 mil
 Algar Telecom 748 mil 50 mil
 Desktop 612 mil 422 mil
 Vero 610 mil ¹ 250 mil
 Conexão 490 mil ² 87 mil
 Unifique 478 mil 205 mil
 Americanet 390 mil 117 mil

 

Fonte: Teletime

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Starlink, de Elon Musk, recebe autorização para oferecer internet no Brasil

Em reunião realizada nesta sexta-feira (28), a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) autorizou o uso de internet banda larga via satélite da Starlink, uma divisão da SpaceX, companhia espacial do bilionário Elon Musk. Com a autorização, a companhia poderá usar 4.408 satélites não-geoestacionários de baixa órbita para oferecer banda larga para consumidores brasileiros. A licença vai até 2027.

Segundo a companhia, enquanto a maioria dos serviços de internet por satélite atuais são possibilitados por satélites geoestacionários simples que orbitam o planeta a cerca de 35 mil km de altitude, a Starlink é uma constelação de vários pequenos satélites que orbitam o planeta a uma distância mais próxima da Terra, a cerca de 550 km.

Já que estão em baixa órbita, o tempo de envio e recepção de dados entre o utilizador e o satélite – a latência – é muito menor do que com satélites em órbita geoestacionária, diz a empresa.

A ideia da Starlink é oferecer internet de até 1 Gbps (Gigabit por segundo) quando sua rede estiver completa, com mais de 7 mil satélites. Por ora, segundo testes feitos nos EUA, a companhia consegue oferecer conexão com pico de 97 Mbps (Megabits por segundo), de acordo com levantamento feito pela Speedtest.

Em voto acompanhando o relator, o conselheiro Vicente Aquino ressaltou a importância de ter satélites não-geoestacionais disponíveis no mercado brasileiro, pois traria benefícios ao ser mais uma opção de internet banda larga em um país com dimensões continentais.

Apesar da aprovação durante a reunião, o conselheiro Moisés Moreira disse que a “Anatel deve permanecer atenta e vigilante” para garantir que essas “autorizações não tragam limitação à competição”.

A ressalva de Moreira veio pelo fato de haver uma corrida por parte de empresas do ramo que, segundo ele, estão “acelerando para chegar primeiro e ocupar os espaços, impedindo futuros usos para outros interessados”.

Interesse do Brasil

No ano passado, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, demonstrou interesse pela solução da Starlink em encontro com Elon Musk, nos Estados Unidos.

Na ocasião, Faria argumentou que a banda larga via satélite ajudaria na conexão de regiões remotas do Brasil e a “ampliar a conectividade e proteção da Amazônia”.

Recentemente, o site “Tecnoblog” noticiou que a Anatel havia interrompido testes da Starlink em São Paulo por não ter ainda deliberado sobre o tema. A solicitação para testes tinha sido protocolada em 22 de novembro de 2021, mas só foi deliberada nesta sexta-feira.

O que é a Starlink?  

A empresa é um braço da SpaceX para oferecer serviços de internet móvel a diferentes via satélite. Com a rede da Starlink, seria possível acessar a internet apenas com uma antena, em qualquer local do planeta. Isso seria possível por meio de uma rede global de 42 mil satélites orbitando a Terra a 400 km de altitude.

Nos EUA, o serviço da Starlink deixou a fase de testes e iniciou suas operações comerciais em outubro do ano passado. Os planos ativos custam a partir de US$ 99 por mês (R$ 532). O kit de instalação, com antena e roteador, não sai por menos de US$ 499 (R$ 2.689).

Astrônomos não curtem muito a Starlink  

Ainda que os satélites da Starlink possam oferecer internet para regiões longínquas do planeta, astrônomos não gostam muito da ideia.

Muitos desses satélites acabam refletindo a luz do Sol e atrapalhando observações feitas de telescópios daqui da Terra.

A Starlink tem feito testes para tentar reduzir este problema por meio de satélites cobertos de preto ou usando um visor que bloqueia o brilho da luz solar.

*Com informações do Estadão Conteúdo e reportagem adicional de Lucas Santana

Fonte: UOL