,

Novo cabo liga América do Sul aos EUA

submarino-anuario-2020-cabo

A Telxius, que pertence a Telefónica, e a Claro anunciaram hoje, 12, a entrega de um cabo submarino países da América do Sul aos Estados Unidos através do Oceano Pacífico. O Cabo Submarino do Sul do Pacífico (SPSC), também chamado de Mistral (nome comercial usado pela Telxius) passa por Guatemala, Equador, Peru e Chile.
São, aproximadamente, 7.300 km de extensão, com capacidade de transmissão de 72 Tbps. A expectativa é de que o cabo passe a funcionar comercialmente na metade do ano.

CABOS DO GRUPO TELEFÓNICA À VENDA
Recentemente, a Telxius finalizou outra rede de fibra óptica submarina, que ligou o Brasil aos Estados Unidos. Com ele, a empresa alcançou velocidades recordes de 550 Gbps em um único canal de comprimento de onda através de seu cabo BRUSA.
A empresa de cabos está trabalhando com conselheiros para atrair possíveis compradores. A Telefónica esperava angariar US$ 2,4 bilhões com a venda total da empresa, segundo notícias do ano passado. No entanto, os planos mudaram. Conforme a Bloomberg, a Telxius agora quer reunir os ativos na unidade Telefónica Infra e realizar a venda parcial do controle da empresa. A Telefónica Infra, por sua vez, será dona de 25% da Fibrasil, empresa de rede aberta que terá como acionistas a Telefônica Brasil, com 25%, e o fundo canadense CDPQ, com 50%. (Com agências internacionais).

2. GT de Open RAN da Anatel reunirá academia, fornecedores e teles – 15/03/21- Teletime, Mobile Time
A Anatel está dando os primeiros passos para a criação do grupo de trabalho (GT) que avaliará o modelo Open RAN no Brasil. Reunindo operadoras, vendors e academia, a iniciativa deve verificar aspectos tecnológicos, econômicos e regulatórios relacionados às redes de acesso abertas e com múltiplos fornecedores.
A criação do GT segue recomendação do conselheiro da Anatel, Carlos Baigorri, em relatório que formatou o edital de 5G. O trabalho será coordenado pela Superintendência de Outorga e Recursos à Prestação (SOR) da agência, tem um prazo de 24 meses e pode culminar em eventual inclusão do Open RAN na agenda regulatória do setor no País.
No momento, a Anatel está acompanhando os testes e iniciativas do modelo junto aos primeiros interessados e permitindo o uso temporário de espectro em fins científicos e experimentais. Entre os testes já mapeados pela agência estão os realizados por CPQD, Unicamp, Algar e TIM.

Vendors alternativos como Mavenir, Comba, Fujitsu, Dell, Radisys, KWI e MTI também estariam se movimentando em torno da pauta. Além deles, os fornecedores tradicionais de infraestrutura (como Nokia, Ericsson, Huawei, Qualcomm, NEC, Samsung e Motorola) também acompanham o assunto de perto.

Incentivos
A tendência é que, após essa primeira sondagem, a Anatel formalize em breve os convites para integrantes do novo GT. Segundo o superintendente de Outorga e Recursos à Prestação, Vinicius Caram, um dos principais objetivos da agência é verificar os benefícios da tecnologia e definir eventuais incentivos para o padrão aberto.
“Temos que ver se o movimento emplaca. Há desafios que são grandes obstáculos: a interoperabilidade, a questão de direitos proprietários e também a da segurança, que é mandatória. Não adianta permitir RAN aberto e mais barato, mas que tenha brechas”, afirmou Caram, em entrevista ao TELETIME. Outro passo será verificar se o regramento atual da agência coíbe de alguma forma a adoção do padrão.
Liderança
No caso de viabilidade comprovada da solução desagregada, a Anatel vai avaliar se cabem medidas de flexibilização regulatória para promover a agenda; experiências internacionais na área serão observadas e utilizadas como subsídio. Outra possibilidade é que os incentivos habilitem o desenvolvimento e a fabricação nacionais de elementos do Open RAN, procurando dar ao Brasil um papel de liderança regional no tema.

Na RAN tradicional, as redes de acesso utilizam tecnologia integrada, com rádios, hardware e software fornecidos por único fornecedor em solução proprietária fechada. Na Open RAN, padrões e especificações técnicas devem permitir interfaces abertas e em nuvem que possibilitem a combinação de componentes de diferentes fornecedores.

Fonte: Telesíntese

0 respostas

Deixe uma resposta

Want to join the discussion?
Feel free to contribute!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *