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Banda larga cresce 14% em 2021 com 9 milhões de novos acessos em fibra; confira o ranking

O mercado de banda larga fixa brasileiro somou 5 milhões de novos clientes em 2021 e encerrou o ano com 41,4 milhões de contratos ativos, segundo dados da Anatel. O crescimento anual de 14% foi sustentado por 8,97 milhões de assinantes que adquiriram ou migraram para pacotes de fibra óptica.

A base atendida pela tecnologia cresceu 52,7% ao longo do ano passado, atingindo 25,9 milhões de usuários com serviços em fibra. O montante representa mais de 62% do mercado, ou pouco menos de dois terços da base nacional.

Mais uma vez, os provedores de pequeno porte (PPPs) tiveram papel expressivo no movimento, adicionando 6,3 milhões dos novos contratos em fibra (salto de 61,2%, para 16,6 milhões). Juntas, as operadoras regionais concentram 19,3 milhões de clientes (alta de 36,5%), ou quase 50% do mercado.

Oi Vivo, contudo, foram os grandes destaques individuais no assunto fibra óptica: a dupla liderou as adições na tecnologia, com 1,2 milhão de novos clientes no caso da operação de FTTH da Oi e 1,1 milhão, no da Vivo (que segue líder no segmento óptico, com 4,6 milhões de acessos).

Acessos em 2021 Adições líquidas Acessos em fibra óptica Adições em fibra
Claro 9.732.056  -112.092 622.930 163.803
Vivo 6.321.935  -71.386  4.609.585 1.117.822
Oi  5.202.420  107.319  3.694.195 1.268.157
TIM 691.529  35.899  424.025 108.966

Considerando todo o mercado, a líder disparada segue sendo a Claro, com mais de 9,7 milhões de acessos e uma operação de fibra que cresceu 35% em assinantes (contra 32% da Vivo, 34% da TIM e 52% da Oi).

Já base total da operadora teve recuo de 1,1% ao longo do ano passado, no mesmo percentual obtido pela vice-líder Vivo. A Oi teve variação positiva de 2,1% na base de clientes e a TIM, que tem uma operação relativamente menor, de 5,5%.

Maiores altas

Crescimentos ainda mais expressivos foram registrados entre provedores regionais. Um destaque foi a Alloha Fibra (antiga EB Fibra), que encerrou o ano com 1,107 milhão de clientes, quando somadas as diversas operações do grupo. Foram mais de 750 mil adições líquidas entre crescimento orgânico e aquisições.

No caso da Desktop, foram contabilizados 422 mil novos clientes em 2021 através dos mesmos caminhos, chegando a 612 mil – ou salto de mais de 200% na base. Outras empresas bem posicionadas no assunto adições foram a Vero, com cerca de 250 mil novos clientes, a Brisanet, com 219 mil, e a Unifique, com 205 mil.

 Acessos de banda larga fixa Adições líquidas no ano 
 Alloha (ex-EB Fibra) 1,107 milhão 755 mil
 Brisanet 843 mil 219 mil
 Algar Telecom 748 mil 50 mil
 Desktop 612 mil 422 mil
 Vero 610 mil ¹ 250 mil
 Conexão 490 mil ² 87 mil
 Unifique 478 mil 205 mil
 Americanet 390 mil 117 mil

 

Fonte: Teletime

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Starlink, de Elon Musk, recebe autorização para oferecer internet no Brasil

Em reunião realizada nesta sexta-feira (28), a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) autorizou o uso de internet banda larga via satélite da Starlink, uma divisão da SpaceX, companhia espacial do bilionário Elon Musk. Com a autorização, a companhia poderá usar 4.408 satélites não-geoestacionários de baixa órbita para oferecer banda larga para consumidores brasileiros. A licença vai até 2027.

Segundo a companhia, enquanto a maioria dos serviços de internet por satélite atuais são possibilitados por satélites geoestacionários simples que orbitam o planeta a cerca de 35 mil km de altitude, a Starlink é uma constelação de vários pequenos satélites que orbitam o planeta a uma distância mais próxima da Terra, a cerca de 550 km.

Já que estão em baixa órbita, o tempo de envio e recepção de dados entre o utilizador e o satélite – a latência – é muito menor do que com satélites em órbita geoestacionária, diz a empresa.

A ideia da Starlink é oferecer internet de até 1 Gbps (Gigabit por segundo) quando sua rede estiver completa, com mais de 7 mil satélites. Por ora, segundo testes feitos nos EUA, a companhia consegue oferecer conexão com pico de 97 Mbps (Megabits por segundo), de acordo com levantamento feito pela Speedtest.

Em voto acompanhando o relator, o conselheiro Vicente Aquino ressaltou a importância de ter satélites não-geoestacionais disponíveis no mercado brasileiro, pois traria benefícios ao ser mais uma opção de internet banda larga em um país com dimensões continentais.

Apesar da aprovação durante a reunião, o conselheiro Moisés Moreira disse que a “Anatel deve permanecer atenta e vigilante” para garantir que essas “autorizações não tragam limitação à competição”.

A ressalva de Moreira veio pelo fato de haver uma corrida por parte de empresas do ramo que, segundo ele, estão “acelerando para chegar primeiro e ocupar os espaços, impedindo futuros usos para outros interessados”.

Interesse do Brasil

No ano passado, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, demonstrou interesse pela solução da Starlink em encontro com Elon Musk, nos Estados Unidos.

Na ocasião, Faria argumentou que a banda larga via satélite ajudaria na conexão de regiões remotas do Brasil e a “ampliar a conectividade e proteção da Amazônia”.

Recentemente, o site “Tecnoblog” noticiou que a Anatel havia interrompido testes da Starlink em São Paulo por não ter ainda deliberado sobre o tema. A solicitação para testes tinha sido protocolada em 22 de novembro de 2021, mas só foi deliberada nesta sexta-feira.

O que é a Starlink?  

A empresa é um braço da SpaceX para oferecer serviços de internet móvel a diferentes via satélite. Com a rede da Starlink, seria possível acessar a internet apenas com uma antena, em qualquer local do planeta. Isso seria possível por meio de uma rede global de 42 mil satélites orbitando a Terra a 400 km de altitude.

Nos EUA, o serviço da Starlink deixou a fase de testes e iniciou suas operações comerciais em outubro do ano passado. Os planos ativos custam a partir de US$ 99 por mês (R$ 532). O kit de instalação, com antena e roteador, não sai por menos de US$ 499 (R$ 2.689).

Astrônomos não curtem muito a Starlink  

Ainda que os satélites da Starlink possam oferecer internet para regiões longínquas do planeta, astrônomos não gostam muito da ideia.

Muitos desses satélites acabam refletindo a luz do Sol e atrapalhando observações feitas de telescópios daqui da Terra.

A Starlink tem feito testes para tentar reduzir este problema por meio de satélites cobertos de preto ou usando um visor que bloqueia o brilho da luz solar.

*Com informações do Estadão Conteúdo e reportagem adicional de Lucas Santana

Fonte: UOL

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IDEMIA e Microsoft anunciam parceria global para fornecer soluções e-SIM

IDEMIA-Microsoft

A IDEMIA e a Microsoft anunciaram nesta terça-feira, 25, uma parceria para fornecer globalmente soluções eSIM e de conectividade para consumidores e dispositivos Machine to Machine (M2M), ou seja, Internet das Coisas. Cabe à empresa de identidade aumentada levar as soluções de conectividade, e a Microsoft entra com sua plataforma de nuvem para dar suporte aos serviços eSIM.

A IDEMIA fornece soluções de conectividade que permitem às operadoras móveis se prepararem para escalar seus serviços conectados tanto para os consumidores quanto para os dispositivos habilitados para M2M com eSIM. Atualmente, a empresa trabalha com mais de 500 operadoras em todo o mundo, oferecendo sustentação à conectividade por meio de cartões SIM, serviços eSIM para o consumidor e dispositivos M2M (incluindo medidores inteligentes e automóveis, bem como em casos de autenticação móvel).

A proposta é que IDEMIA e Microsoft ampliem seu suporte às operadoras móveis, fornecendo soluções com disponibilidade de serviços, capacidade de redundância geográfica, bem como tecnologias de segurança de última geração que aumentam a resiliência contra o ataque de negação de serviços (DDoS, na sigla em inglês).

A colaboração entre as companhias permitirá:

  • Hospedagem de serviços de gerenciamento remoto de assinaturas eSIM para ambientes de consumidor e M2M;
  • Ampliação da presença da IDEMIA/Microsoft em regiões certificadas pela GSMA;
  • Melhoria contínua dos níveis de serviço propostos para administrar a criticidade dos negócios eSIM para operadoras móveis e fabricantes de dispositivos IoT em todo o mundo;
  • Coinovação de soluções de operadoras móveis de última geração, baseadas em serviços da Azure;
  • Criação de sinergias para aproveitar a oportunidade de fatiamento de rede por meio da combinação da presença da Microsoft entre as operadoras para sistemas back-end 5G e a expertise em eSIM da IDEMIA.

Os serviços foram lançados na França e nos Estados Unidos, e, nos próximos meses, as empresas deverão fazer sua implantação em outras regiões. Não foi divulgado quando a oferta chegará ao Brasil.

Fonte: Mobile Time

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Programa de incentivos à indústria de semicondutores é prorrogado até 2026

O governo brasileiro sancionou a lei que prorroga a vigência dos incentivos do Programa de Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (Padis) até 31 de dezembro de 2026. A Lei 14.302 foi publicada no dia 10 de janeiro, no Diário Oficial da União.

Em vigor desde 2007, o programa concede incentivos fiscais a indústrias que investem em pesquisa, desenvolvimento e inovação na área de semicondutores.

Para a Abinee, a prorrogação possibilitará ao Brasil a atração de investimentos no segmento de semicondutores. “Durante nosso recesso, nossa atuação junto aos parlamentares da Frente Parlamentar para o Desenvolvimento da Indústria Elétrica e Eletrônica, bem como junto ao Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação, nunca foi paralisada, pois corríamos o sério risco de ver nosso projeto de Lei embora aprovado pelo Congresso Nacional, ser vetado pelo Executivo, face as restrições por que passa o Orçamento da União”, declarou o presidente executivo da entidade Humberto Barbato.

Ainda de acordo com Barbato, “após a promulgação da Lei 14302/2022, temos novos argumentos visando a atrair para o Brasil novos players para a produção de semicondutores, que passa por um momento delicado em todo o mundo.”

“Adicionalmente, conseguimos na alteração da Lei, incluir de maneira clara insumos para a produção local de módulos fotovoltaicos, permitindo aos fabricantes utilizar seus benefícios para produzir esses módulos, de forma competitiva em relação aos módulos importados, desfazendo a concorrência desleal que sofríamos”, afirma o executivo.

Em 2021, foram importados mais de 80 milhões de módulos e a produção nacional foi de apenas 1 milhão. Com o Padis, espera-se produzir mais de 5 milhões de módulos no país já neste ano, gerando 2,5 mil empregos diretos, mais de 10 mil empregos indiretos, arrecadação de impostos em torno de R$ 100 milhões nessa cadeia produtiva e R$ 150 milhões em P&D, obrigatórios de acordo com a lei.

Os números consolidados do setor de semicondutores evidenciam o caráter exitoso do Programa: mais de US$ 2,5 bilhões investidos em infraestrutura produtiva, R$ 600 milhões destinados às atividades de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, criação de infraestrutura laboratorial de prototipagem e testes, patentes concedidas no Brasil e no exterior e aproximadamente R$ 3,5 bilhões anuais em faturamento, informa Barbato.

“A nova lei do Padis e sua compatibilização com a vigência da Lei de Informática permitirão, portanto, a vinda de novas empresas para o setor e ampliarão o horizonte daquelas habilitadas para a realização de mais investimentos e diversificação de sua produção”, conclui.

Fonte: Ipesi

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CONSELHO DA FCC DEVERÁ IMPULSIONAR DESENVOLVIMENTO DA 6G NOS EUA

O objetivo é que os Estados Unidos possa liderar o desenvolvimento e estudos da 6G após a China superar o país na implantação da 5G

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Cidades chinesas começam a adotar o metaverso

Em seus planos de desenvolvimento econômico, cidades chinesas colocam a adoção da tecnologia como meta para indústria, serviços e entretenimento

Cidades chinesas estão incorporando menções ao metaverso em seus planos de economia. Segundo o site Quartz, autoridades de Xangai mencionaram, em dezembro passado, o metaverso em seu plano para indústria de tecnologia, indicando que deve ser aplicado em áreas como serviços públicos, entretenimento e manufatura.

Além de Xangai, a província Zhejiang, sede da gigante do comércio eletrônico Alibaba, também anunciou que focará em tecnologias que vão desde o metaverso até semicondutores avançados.

As cidades chinesas Anhui e Wuhan seguem o mesmo caminho. Ambas anunciaram em seus relatórios de trabalhos de governo anuais que vão trabalhar no desenvolvimento do metaverso. Wuhan pretende acelerar a integração da economia online, incluindo metaverso, big data, computação em nuvem e blockchain, com a economia real.

O Quartz destaca que a adoção do metaverso pelas cidades chinesas ilustra o desejo de autoridades locais de sinalizar para Pequim que estão atualizadas em relação a tecnologias emergentes.

Os governos locais, no entanto, não divulgaram cronogramas nem planos específicos para o metaverso. Mas a menção a ele, diz a matéria, é reflexo do interesse da China na área. Gigantes da tecnologia chinesa, incluindo Tencent e Baidu, também estão entrando no metaverso. O termo está entre os principais memes da China no ano passado.

 

Fonte: Época Negócios

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Incentivos do programa de desenvolvimento de semicondutores valerão até 2026

A partir de hoje, os benefícios do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (Padis) valerão até 2026. A prorrogação dos benefícios foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta segunda-feira, 10.

O programa prevê incentivos fiscais, com redução a zero das alíquotas da Contribuição para o Programa de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/PASEP); da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS); e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), incidente na importação ou na saída do estabelecimento industrial ou equiparado quando a importação ou a aquisição no mercado interno for efetuada por pessoa jurídica beneficiária do Padis.

Dentre os produtos beneficiados pelo programa, estão os insumos e equipamentos dedicados e destinados à fabricação de componentes ou dispositivos eletrônicos semicondutores e fabricados conforme processo produtivo básico estabelecido pelo Ministério da Economia e pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.

Mais benefícios

Na tentativa de garantir mais benefícios para os projetos aprovados no Padis, tramita na Câmara dos Deputados o PL 3.042./2021, que prevê a prorrogação dos benefícios do programa até dezembro de 2029. O texto já foi aprovado na Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara e agora aguarda apreciação do Senado Federal.

Fonte: Teletime

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As tendências do CES 2022 sobre as quais todos estaremos falando este ano

Em meio aos sonhos futuristas de robôs, metaverso e transporte autônomo no CES 2022, existem produtos reais chamando seu carrinho de compras.

A CES sempre foi uma janela para ver como será o mundo da tecnologia no futuro. Mas, neste ano, ele também serviu como um microcosmo de nossa vida caótica, confusa e imprevisível hoje.

A feira foi inflexível sobre a realização de uma feira híbrida com forte presença física em 2022. E com as coisas se acalmando depois que a variante delta do COVID-19 surgiu durante o verão, essa parecia ser uma meta realista. Palestrantes principais e grandes empresas se inscreveram, e foi uma das primeiras grandes conferências a voltar para eventos presenciais.

Então o omicron ergueu sua cabeça altamente contagiosa.

Poucas semanas antes do início da conferência, várias empresas desistiram ou desistiram de seus planos de viajar para Las Vegas. O CEO da T-Mobile, Mike Sievert, cancelou totalmente sua palestra. Google, Microsoft, AMD e Intel modificaram seus planos. A maioria dos principais veículos de comunicação optou por cobrir o evento virtualmente. O show parecia estar à beira do colapso.

Então o CES foi um fracasso? Surpreendentemente, não. Uma série de grandes anúncios, desde a primeira TV OLED da Samsung até a Sony lançando seu sistema PlayStation VR 2, deram relevância ao programa. A indústria automotiva tem cada vez mais presença no evento e não decepcionou este ano. E então havia os robôs realistas.

“Foi tão surreal – gostaria de ter visto pessoalmente”, disse a produtora de vídeo da CNET Claire Reilly, após entrevistar Ameca, um robô com expressões faciais humanas.

A Consumer Technology Association, que apresenta o show, disse que o número de participantes acabou crescendo, já que as pequenas e médias empresas ainda enxergam o valor de se encontrarem cara a cara.

“Definitivamente não é o mesmo”, disse Avi Greengart, analista da empresa de pesquisas Techsponential que optou no último minuto por comparecer pessoalmente. “Há menos valor, mas é mais fácil extrair esse valor.”

Aqui está o que aprendemos no CES deste ano.

 

1. O CES não conseguiu superar o COVID-19, mas isso não importava
Dado o padrão de altos e baixos do COVID-19 nos últimos dois anos, não deveria ser uma surpresa que outro pico inoportuno interrompeu tudo. Por conta dessa imprevisibilidade, o CTA partiu desde o início com um modelo híbrido que oferecia a opção de atendimento presencial ou virtual por meio de plataforma digital.

Híbrido é uma realidade com a qual todos estaremos vivendo daqui para frente, com muitas empresas considerando o híbrido como o novo status quo quando (se) as coisas voltarem ao normal. Essa tendência provavelmente se propagará para outras conferências, conforme reavaliamos o valor de participar de uma dessas reuniões.

Uma série de produtos interessantes, de novos laptops da Dell e HP às televisões da Samsung, serviram como um lembrete de que não há substituto para ver e experimentar as coisas pessoalmente. Embora empresas como a Lenovo tenham viajado para Nova York para preparar briefings locais para as primeiras experiências práticas, não há nada que possa substituir um hub central como o CES.

Enquanto o Ameca era cativante durante a videoconferência, imagine o quanto mais impacto teria de perto.

E aqueles que se esforçaram foram recompensados ​​com um CES livre de alguns de seus aborrecimentos mais notórios.

“É muito mais fácil e agradável em alguns aspectos”, disse Greengart. “Eu posso realmente pegar um táxi.”

 

2. Laptops e TVs estão chamando a atenção de novo, e você gostará dos novos
TVs e laptops têm um ritmo circadiano em seus ciclos de lançamento de produtos que há muito está alinhado com a CES. Você pode acertar seus relógios pelo fato de quase todos os grandes fornecedores revelarem seus principais produtos na primeira semana de janeiro.

Enquanto muitas das empresas de TV e computadores planejavam pular a CES deste ano ou desistiram no último minuto por causa da disseminação do Omicron, eles ainda fizeram sua blitz anual de anúncios de produtos para começar o ano.

O principal revisor de TV da CNET, David Katzmaier, resumiu os grandes desenvolvimentos em TVs e o principal revisor de laptop da CNET, Dan Ackerman, escreveu sobre as coisas legais que acontecem em laptops.

Mas vale a pena destacar alguns destaques em cada categoria. A Samsung finalmente revelou uma TV OLED para competir com a melhor qualidade de imagem da LG. A TCL revelou sua maior TV de todos os tempos com um gigante movido a Roku de 98 polegadas. Para não ficar para trás, a LG anunciou seu maior OLED de todos os tempos, com um impressionante equipamento de 97 polegadas. E o projetor de TV Freestyle da Samsung – com sua imagem de 100 polegadas, som de 360 ​​graus e um preço de US $ 900 – foi uma surpresa divertida.

Em computadores, o Dell XPS 13 Plus foi o que mais chamou a atenção, fazendo escolhas de design arrojado para uma das linhas de laptop mais estáveis e confiáveis do mercado. A nova versão apresenta um teclado de ponta a ponta, uma nova versão de uma barra de toque personalizável e um touchpad que percorre toda a extensão da parte inferior do laptop. O laptop ultraleve Elite Dragonfly da HP veio com um novo design elegante. O Asus Zenbook 17 Fold ofereceu um laptop OLED dobrável de 17,3 polegadas. A Lenovo quebrou o molde com seu laptop de tela dupla ThinkBook Plus Gen 3, que vem com uma tela principal ultralarga de 17,3 polegadas com proporção de 21:10 a 120Hz. Ele também possui uma segunda tela versátil de 8 polegadas à direita do teclado que pode ser usada com uma caneta para fazer anotações e realizar muitos outros usos criativos.

3. Telefones e 5G forneceram um CES não oficial substancial
Telefones e serviços sem fio tradicionalmente não desempenham um grande papel na CES, em vez disso, esperam cerca de um mês até a feira MWC. Mas este ano, eles serviram como um enredo secundário concorrendo com os anúncios oficiais do CES.

O maior foi a disputa entre as operadoras sem fio e a Administração Federal de Aviação e Secretário de Transporte, Pete Buttigieg, sobre um pedido da Verizon e da AT&T para atrasar o lançamento de suas redes 5G atualizadas por causa de preocupações com a interferência nos equipamentos dos aviões. O pedido foi feito na véspera do Ano Novo, o que levou as operadoras a rejeitá-lo rapidamente, configurando um possível conflito legal.

Mas os dois lados chegaram a um acordo na segunda-feira, levando a Verizon a fazer um anúncio espalhafatoso sobre as próximas atualizações do 5G (que entrarão no ar após o atraso de duas semanas). A AT&T saiu da CES e manteve-se relativamente calada durante esse período.

Do lado do telefone, o OnePlus fez sucesso ao lançar seu OnePlus 10 Pro na China (bem no meio do dia de mídia da CES). Embora tecnicamente parte da CES, a Samsung optou por liderar a todos com o lançamento de seu Galaxy S21 Fan Edition na noite de segunda-feira.

Mais oficialmente, o TCL 30 V 5G e o TCL XE 5G fizeram sua estreia na CES 2022 e sairão em fevereiro. A HMD Global, startup finlandesa que fabrica aparelhos com a marca Nokia, exibiu cinco novos telefones chegando aos Estados Unidos nos próximos meses. Eles variam do 5G Nokia G400 (US $ 239) ao retro Nokia 2760 flip phone (US $ 79).

Conclusão: não durma com as notícias do celular no início do ano e prepare-se para grandes mudanças em sua experiência sem fio em 2022.

 

 

4. Os óculos inteligentes podem ter um momento iPad em 2022
Quando o iPad foi anunciado em abril de 2010, era um dos segredos mais mal guardados da tecnologia. Antes mesmo de ser lançado, muitas outras empresas de tecnologia anunciaram seus próprios tablets – e depois disso, a debandada só ficou mais lotada.

Os óculos de realidade aumentada podem estar se aproximando de um momento semelhante ao do iPad em 2022, com vazamentos na cadeia de suprimentos ligando a Apple ao lançamento de óculos AR ou um fone de ouvido AR / VR ainda este ano. A competição não pretende ser pega de surpresa. O CES 2022 viu uma onda gigantesca de anúncios AR, realidade virtual e metaverso.

A TCL revelou sua visão para futuros óculos inteligentes AR e seus óculos NXTWear Air, que funcionam como uma tela externa que é o equivalente a assistir a uma TV de 140 polegadas. A Sony exibiu o PlayStation VR 2. O Mojo Vision veio com seu mais recente protótipo para lentes de contato inteligentes. A Qualcomm e a Microsoft disseram ao mundo que farão uma parceria em chips para futuros óculos AR. A Panasonic demonstrou um par de óculos SteamVR de $ 900 com um visual steampunk. E “metaverso” se tornou a palavra da moda mais quente e ridícula no CES 2022, como este maravilhoso tópico do Twitter de @NimaZeighami demonstra.

Espere muito mais entusiasmo em torno dos óculos AR este ano, embora os produtos lançados provavelmente sejam pouco mais do que protótipos desajeitados. Pelo menos eles vão nos dar todas as histórias para entreter os netos em algumas décadas.

 

5. O tsunami EV está prestes a chegar à costa
Embora não houvesse falta de fantasia de futuro distante na categoria automotiva na CES deste ano (olhando para você, Hyundai), as coisas mais emocionantes eram mais tangíveis – coisas como o novo Chevy Silverado EV. A CEO da GM, Mary Barra, estreou a picape totalmente elétrica da empresa, exibindo uma série de sabores diferentes e alguns números impressionantes. Mais impressionante? 400 milhas de alcance com uma carga. Também impressionante? O preço de varejo sugerido pelo fabricante de $ 105.000 que a edição de lançamento terá. Sim, caramba. Versões mais baratas virão, no entanto. E então há o Equinócio elétrico, que começará com apenas $ 30.000.

Enquanto os EVs estavam por toda parte, a autonomia continuou a ser um grande empurrão. Aqui, novamente, a GM estava criando ondas, divulgando suas últimas integrações com a Cruise para um serviço autônomo de recebimento de caronas. Ainda mais interessante foi a conversa sobre o Ultra Cruise, o próximo passo além do Super Cruise. Isto irá oferecer uma condução verdadeiramente sem intervenção, mesmo nas estradas locais. O Cadillac Celestiq será o primeiro a oferecer isso quando chegar em 2023. Isso é só no ano que vem, pessoal. Prepare-se.

“O CES acabou sendo o melhor salão de automóveis em anos”, disse Chris Paukert, editor executivo da CNET Roadshow.

Isso é um envoltório
Embora o CES 2022 tenha se tornado mais um show não convencional em nossa realidade não convencional, ele ainda tinha muitas coisas úteis, interessantes e futurísticas para ler. Havia robôs que deixariam o Exterminador com ciúmes. A BMW exibiu um carro que pode mudar de cor, semelhante à maneira como você muda o papel de parede do seu computador. A máscara facial de alta tecnologia da Razer do ano passado até deu outra chance a ser um purificador de ar usável.

Os corredores principais em Las Vegas estão assustadoramente vazios, e os participantes podem escolher adesivos para anunciar com quanto contato físico eles se sentem confortáveis. Mas o show continuou – com muitas coisas sobre as quais o mundo estará falando ao longo de 2022.

 

Fonte CNET

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Anatel abre chamamento para emissoras de TV que desejarem migrar para banda Ku

A Anatel aprovou o chamamento público, até o próximo dia 24 de janeiro, para “entidades que possuem aplicações que permitam recepção do sinal de televisão aberta e gratuita na banda C satelital manifestem interesse na migração da recepção do sinal de televisão aberta e gratuita para a banda Ku”. Na prática, a Anatel quer saber quais as emissoras que estão transmitindo sinais de TV aberta na banda C e que planejem fazer a mudança para a banda Ku, para evitar possíveis problemas de interferências com os sinais dos serviços de 5G na faixa de 3,5 GHz. estão elegíveis as entidades que, na data de 27 de setembro de 2021, transmitiam canais com sinal de TV aberta e gratuita para um satélite com direito de exploração no Brasil.

Segundo a Anatel, “poderão se manifestar, também, para fins de colhimento de dados técnicos do setor pela Agência, as concessionárias de radiodifusão de sons e imagens que não transmitiam canais com sinal de TV aberta e gratuita, passíveis de recepção por meio de antenas parabólicas na banda C satelital pelo público em geral na data de 27 de setembro de 2021, mas que tenham interesse na transmissão do sinal de televisão aberta e gratuita satelital por meio da banda Ku”.

Esse levantamento é importante porque é com base nele que a Anatel saberá quais e como os atuais emissoras farão a migração, o que é uma das condições para a liberação da faixa do 3,5 GHz para o 5G. A EAF (Empresa Administradora da Faixa), ainda a ser criada, terá como missão distribuir kits de recepção para banda Ku junto a cadastrados no Cadastro Único de programas sociais do governo. Esse trabalho deve ser iniciado apenas após esse primeiro levantamento e a definição, por parte das emissoras, de quais serão os novos satélites a serem utilizados para a transmissão dos sinais de TV aberta.

 

Fonte: Teletime