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Leilão da tecnologia de quinta geração alcança R$ 47,2 bilhões

Leilão da tecnologia de quinta geração alcança R$ 47,2 bilhões

Licitação é a maior oferta de espectro da América Latina

 A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) encerrou nesta sexta-feira, (5/11) a etapa de abertura, análise e julgamento de propostas de preço da licitação das radiofrequências nas faixas de 700 MHz, 2,3 GHz, 3,5 GHz e 26 GHz, o Leilão do 5G. Maior oferta de espectro da história da Anatel, a licitação proporcionará recursos de espectro para que as prestadoras possam expandir suas redes. Os lotes arrecadados somam R$ 47,2 bilhões, conforme detalhado na imagem a seguir.
Resumo do Leilão do 5G

Ao final da sessão, em entrevista coletiva de imprensa, foi realizada apresentação com os resultados para cada faixa de frequência licitada.

O ministro das Comunicações, Fábio Faria, destacou que a licitação teve ágio de R$ 4,79 bilhões e informou que os lotes ainda não arrecadados poderão ser novamente colocados à venda. Segundo ele, em breve a Anatel poderá realizar outro leilão e “vai ultrapassar em muito os R$ 50 bilhões que estavam previstos porque ainda deve ter entre R$ 7 bilhões e R$ 8 bilhões que serão comercializados”.

Praticamente todos os lotes das faixas de 700 MHz, 2,3 GHz e 3,5 GHz foram arrematados na primeira sessão de análise de propostas, realizada ontem (4/11). Segundo o presidente da Comissão Especial de Licitação e superintendente de Competição da Agência, Abraão Balbino e Silva, essas faixas “são as que, de fato, têm a necessidade mais urgente para a comercialização de serviços”.

Sobre a faixa de 26 GHZ, licitada nesta sexta-feira, o superintendente explicou, com a oferta de mais espectro, naturalmente houve quantidade maior número de lotes não arrematados. “Não há qualquer tipo de escassez de espectro nessa faixa e foram assumidos diversos compromissos; se a gente pegar apenas os relativos à educação, o leilão vai destinar R$ 3,1 bilhões para conectar escolas de ensino básico”, afirmou.

Abraão destacou, ainda, que este é maior leilão relativo a telecomunicações realizado na América Latina. “Nunca tivemos um leilão com tamanho volume econômico envolvido: a privatização não rendeu isso, o 3G não rendeu isso, o 4G não rendeu isso. Se somarmos todas essas licitações, ainda não temos o que este leilão está movimentando em termos de valor econômico. De fato, nós consideramos esse leilão bem-sucedido em todas as perspectivas possíveis”, resumiu.

Embora nem todos os lotes tenham sido comercializados, todas as obrigações de cobertura foram contratadas, ou seja, todos os compromissos previamente definidos foram assumidos pelas proponentes vencedoras.

Em relação aos lotes não arrematados, Abraão esclareceu que “a Anatel não dimensionou o leilão na perspectiva de lotes vendidos e lotes não vendidos. Nós dimensionamos o resultado de acordo com o valor econômico disponibilizado e aquilo que de fato foi arrematado. Alcançamos um índice de mais de 85% de contratação daquilo que foi colocado à venda”.

Na próxima semana, a Agência realizará sessão de conversão de ágio em obrigações. “Não necessariamente todo o ágio do leilão irá para obrigações. Se pegarmos o valor de outorga mais ágio seriam R$ 7,4 bilhões, sendo que, desse total, cerca de R$ 5 bilhões podem ser convertidos em obrigações, mas nem tudo, porque tivemos um ágio muito acima da expectativa. Então, ainda não conseguimos dizer neste momento quanto vai para o Tesouro”, concluiu o superintendente.

 

Fonte: ANATEL

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Capacitação de profissionais de telecom preocupa empresas e trabalhadores

Feninfra

A Feninfra, entidade que congrega as empresas de instalação e manutenção de redes e empresas de call center, está preocupada com a necessidade de requalificar profissionais do setor para novas tecnologias como o 5G.

Vivien Suruagy, presidente da Feninfra e da Contic, estima que haverá uma geração de 1,5 milhão de empregos em curto prazo com o 5G, em TI, inteligência artificial e infraestrutura de telecomunicações em geral. Mas menciona que há uma lacuna no Brasil com a fuga de talentos, afirmando haver propensão de 67% dos jovens profissionais de sair do País. Sem contar os trabalhadores que precisam de atualização. Esta preocupação também foi colocada por Ricardo Patah, presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores).

“Historicamente, era dito que o Sistema S qualificava o setor, mas vimos que isso não aconteceu. Não temos grade curricular e necessitamos de algo muito mais aperfeiçoado e moderno para fazer frente a diversas atividades e especialidades”, declarou ela, durante evento Feninfra Live nesta sexta-feira, 25. Suruagy cita ainda o impacto da precificação do edital do 5G no investimento e mão de obra para atendimento das metas.

“Temos que requalificar ou qualificar em torno de 1,2 milhão de trabalhadores por ano, sofisticar o treinamento”, declara. A presidente da Feninfra ressalta que a parceria da Contic com a Conif visa endereçar essa questão, uma vez que a instituição possui 600 unidades e aproximadamente um milhão de alunos. “Vamos modernizar a grade para treinar [e resolver] essa falta de mão de obra imensa.”

Outra iniciativa é da Huawei, com criação de laboratórios para a formação de profissionais de telecomunicações. Isso é feito por meio de parceria com 70 instituições, para qualificar estudantes e aproximá-los ao mercado de TICs. “Também nas parcerias com criação de laboratórios, focados na instalação de FTTH, mas pessoas serão qualificadas também para atuar no 5G. Nos últimos anos formamos 30 mil pessoas, e queremos dobrar isso”, declara o diretor de relações públicas e governamentais da fornecedora no Brasil, Bruno Zitnick.

Jacqueline Lopes, diretora de relações institucionais da Ericsson Latin America para a região Sul também aponta a necessidade de permanente investimento em tecnologia e lembra que a Ericsson, que atua há 100 anos no Brasil, mantém não apenas uma fábrica no país como um centro de pesquisa local.

Em outro painel do evento, João de Moura Neto, presidente da Fitratelp, levantou o problema da capacitação sob contexto de atualização das novas tecnologias, que estaria deixando trabalhadores “órfãos de empregos e atividades por conta da modernização”. Ele cita não apenas redes móveis, mas mesmo técnicos que lidam com a rede de cobre, e que agora precisam se capacitar para fibra.

Wilson Cardoso, CTO da Nokia Latin America, lembra que o 5G não deve trazer grandes novidades em relação à parte de rádio das redes de telecomunicações, que é mais ou menos equivalente à das gerações atuais, mas que haverá uma grande ampliação na quantidade de antenas e, sobretudo, na diversificação dos serviços. “Haverá a necessidade de profissionais capazes de atuar na integração de diferentes setores da economia que utilizarão as soluções baseadas em 5G”, lembra o executivo.

Para Luciano Stutz, presidente da Abrintel, que representa as empresas de torres, há a necessidade de treinar profissionais para trabalhar em grandes alturas e que tenham conhecimento técnico sobre as redes de 5G, e é necessário fazer um treinamento pensando no futuro, com a massificação da quantidade de antenas e sites. (Colaborou Samuel Possebon)

Fonte: Teletime

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Mais espectro, Open RAN e desempenho das redes são prioridades em agenda 5G da FCC

Federal Communications Commission (FCC)
 Jessica Rosenworcel - Presidente interina da Federal Communications Commission (FCC) norte-americana

Jessica Rosenworcel – Presidente interina da Federal Communications Commission (FCC) norte-americana

A disponibilização de mais espectro em mid-band (banda média), a diversificação da cadeia de fornecedores a partir do Open RAN e a coleta nacional de dados sobre a qualidade da banda larga fixa são as principais metas da agenda 5G dos EUA.

O roteiro foi compartilhado pela presidente interina da Federal Communications Commission (FCC) norte-americana, Jessica Rosenworcel, durante o programa ministerial do MWC 2021, realizado em Barcelona (Espanha).

A liberação de mais espectro em banda média foi colocada no topo da lista de prioridades. “Para muitos consumidores o presente é confuso, com operadoras provendo diferentes versões de 5G que às vezes parecem o 4G. Isso ocorre em parte porque elas não têm a banda média necessária para serviços consistentes e abrangentes”, declarou Rosenworcel, na ocasião.

Neste sentido, a chairwoman lembrou que um leilão de 100 MHz em 3,45-3,55 GHz está previsto para outubro, com expectativa de liberação das frequências até o fim do ano. Ainda em 2021 também está previsto o fim da limpeza (e consequente disponibilização) de um primeiro lote de 100 MHz que compõe a capacidade em banda C leiloada em fevereiro.

Pensando nos próximos passos, a FCC já estaria trabalhando com parceiros do governo federal para possibilitar a liberação futura da faixa de 3,1-3,4 GHz para o 5G. Antes disso, uma consulta pública sobre 100 MHz em 2,5 GHz também está em curso.

Open RAN

A FCC também destacou as redes de acesso com múltiplos fornecedores como parte vital da estratégia. Para Rosenworcel, a tecnologia deve habilitar redes mais seguras e com menores custos, acelerando roll-outs..

A dirigente notou que os EUA já estão incentivando operadoras a ouvirem diretamente dos vendors quais os benefícios do novo padrão, além de apostar no crescimento acelerado nas receitas de fornecedores do segmento e da população atendida através do modelo.

Por último, a FCC também manifestou desejo de ampliar a coleta de dados sobre a performance de redes de banda larga fixa do país. “Não podemos gerenciar o que não conseguimos medir”, afirmou Roserworcel, destacando que uma força tarefa governamental foi criada para a função.

Fonte: Teletime

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China quer 50% do PIB digital em 2025, e o 5G é parte da estratégia

PIB digital

Não é de hoje que a China tem na agenda de tecnologia o principal motor de sua transformação econômica, mas números  trazidos pelo chairman da China Mobile, Yang Jie, impressionam. Segundo o executivo, que falou no primeiro dia do Mobile World Congress em Barcelona (MWC 2021), a economia digital já representou 38,6% do PIB chinês em 2020, contra 36,2% em 2019. Mas a perspectiva é de que até 2025 seja 50% do total de riquezas gerado no país, com um crescimento superior a 11% ao ano. Segundo Yang Jie, o 5G será um dos principais pilares desse desenvolvimento.

Ele explica que já existem na China 80 mil estações rádio base (ERBs) com 5G, o que conecta 300 milhões de pessoas.

E aponta que com o 5G o modelo de negócio das operadoras, especialmente da China Mobile, se transforma completamente. Segundo ele, a China Mobile passará a operar dentro do conceito de “Ability as a Service”, em que a operadora será a responsável por habilitar a transformação digital de outros setores por meio da conectividade e das soluções para produção, vida em comunidade, serviços governamentais, entretenimento, transações financeiras, socialização, identidade digital entre outras .

Fonte: Teletime

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CLARO, EMBRATEL E SLC AGRÍCOLA VÃO DESENVOLVER SOLUÇÕES 5G PARA O AGRONEGÓCIO

Empresas implantaram rede 5G Stand Alone (SA) em propriedade, no estado de Goiás, que servirá como ponto de partida para testes de casos de uso focados na otimização do agronegócio

Claro e a Embratel se uniram à SLC Agrícola no propósito de colocar em prática um projeto piloto focado no desenvolvimento de casos de uso com 5G Standalone para atender às necessidades dos produtores rurais.

A ideia é usar a operação da SLC como base para a formatação de produtos e serviços que serão criados em conjunto pelas equipes de inovação das empresas envolvidas, explorando todo o potencial que o 5G traz para o negócio.

O projeto prevê a integração de novos sensores e drones ao maquinário para ampliar a capacidade analítica a respeito da produção.

Para isso, a Claro e a Embratel, utilizando rede de acesso e núcleo móvel 5G Standalone da Huawei, iluminaram a Fazenda Pamplona, uma das propriedades da SLC Agrícola, na cidade de Cristalina (GO), com uma rede 5G Standalone (SA) que opera na faixa de 3,5GHz, com 100 MHZ de largura de banda. A rede 5G implementada utiliza licença experimental cedida pela Anatel.

“Os dados são o motor dos negócios do futuro e extremamente importantes para o agronegócio. A quantidade de dados disponível nos dias de hoje é enorme e processá-la instantaneamente permite que o produtor reaja em tempo real, tornando as suas operações mais previsíveis”, explica Adriano Pires, Diretor de Vendas da Embratel.

A união de esforços deve gerar vários frutos para o setor. O primeiro deles será a utilização do 5G Standalone (SA) para a transmissão instantânea de centenas de imagens, em alta resolução, que poderão ser coletadas em campo e processadas em tempo recorde para que os produtores possam reagir de forma muito mais eficaz ao ataque de pragas, por exemplo.

A integração de novos sensores e drones ao maquinário de alta tecnologia já empregado hoje amplia as oportunidades para aumentar a produtividade e trabalhar em condições mais sustentáveis, poupando recursos naturais, como energia e água, e permitindo um uso mais estratégico e em menor volume de defensivos agrícolas, um dos principais objetivos do produtor.

As empresas esperam que o projeto piloto na Fazenda Pamplona (GO) demonstre a viabilidade de tecnologias voltadas à automação e robótica, além do uso de imagens em alta resolução na agroindústria. “Nossa expectativa é de que as vantagens da baixa latência e o processamento em tempo real do 5G permitam o uso de algoritmos em nuvem e inteligência artificial, trazendo ganhos de eficiência operacional e produtividade em nossas fazendas”, afirma João Aranda, coordenador de Serviços de TI da SLC Agrícola.

Segundo Eduardo Polidoro, diretor de Negócios de IoT da Claro, o acordo também utiliza tecnologias legadas. “Além do 5G Standalone, estamos levando também projetos complementares que englobam o 4G e o 3G, e buscando incluir as pessoas nesta jornada de descoberta e aprimoramento das tecnologias. A Claro acredita que a transformação digital só acontece quando as pessoas estão treinadas e engajadas no propósito de evolução do setor”, afirma o executivo.

Para André Sarcinelli, diretor de Engenharia da Claro, a parceria entre as empresas entrega ao setor Agro um ambiente com as condições ideais para a cocriação de soluções inovadoras. “A Claro tem sido pioneira no desenvolvimento de soluções voltadas para o 5G, operando com licenças especiais cedidas pela Anatel em casos de uso na Indústria 4.0, entretenimento, serviços financeiros e educação e pesquisa. Essa rede 5G Stand Alone (SA) nos permitirá usufruir de tudo o que somente o novo ecossistema 5G é capaz de proporcionar para o Agro”, comenta.

PRIMEIRA DEMONSTRAÇÃO DO 5G PARA O CAMPO

A Claro e a Embratel fizeram a primeira demonstração do 5G aplicado à agricultura 4.0 também no estado de Goiás. Em parceria com o Governo de Goiás e a Huawei, em dezembro de 2020, foi instalada uma rede de internet móvel de quinta geração (5G) no município de Rio Verde (GO) para levar os diferenciais da agricultura inteligente aos produtores brasileiros, em caráter experimental.

Foram instaladas duas torres de transmissão do 5G, em caráter de prova de conceito, uma no Parque Tecnológico do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano (IF Goiano), idealizado para fomentar inovações com espaço destinado à incubação de startups voltadas para o agronegócio, e a outra na fazenda Nycolle, escolhida para realizar a quebra de conceito e um breakthrough com demonstrações práticas.

 

Fonte: Telesíntese

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Comissão Europeia também lança iniciativa para buscar liderança no 6G

Comissão Europeia também lança iniciativa para buscar liderança no 6G

A Comissão Europeia e a comunidade de TICs do continente lançaram uma iniciativa de 900 milhões de euros para desenvolver a tecnologia 6G. A iniciativa divulgada nesta terça-feira, 22, é um compromisso conjunto (joint undertaking) em redes e serviços inteligentes (sigla SNS), com atenção especial a “valores europeus” em privacidade, segurança e soberania tecnológica.

A parceria vai “definir e implantar um cronograma para pesquisa, inovação e instalação para permitir à Europa tomar papel de liderança na criação da próxima geração de tecnologias de redes e serviços inteligentes que serão chamadas de 6G”. Essa parceria inclui também serviços para administrações públicas e indústrias.

Com isso, a Comissão Europeia colocou metas para trazer impactos “notáveis” na economia de dados da Europa até 2030″

  • Impulsionar a soberania tecnológica da Europa no 6G ao implantar programa de P&D para levar à concepção e padronização “por volta de 2025”, além de prover soluções para “necessidades e valores da sociedade europeia” e preparar adoção de mercado para tecnologias 6G até o fim da década;
  • Mobilizar uma cadeia abrangente de atores para endereçar áreas estratégicas de redes e serviços de cadeia de valor para serviços edge e cloud, com “novas oportunidades de mercado em novos componentes e dispositivos além dos smartphones”;
  • Acelerar a implantação do 5G na região para desenvolver mercados digitais e permitir uma transição “verde e digital” da economia e sociedade.

Neste último caso, a iniciativa pretende coordenar diretrizes estratégicas para programas relevantes dentro de outros projetos, como a linha de crédito Connecting Europe Facility e demais políticas públicas da Europa. As primeiras chamadas para propostas deverão acontecer ainda este ano, com os primeiros projetos começando ao longo de 2022.

A Europa não é a única interessada em adiantar a corrida pelo 6G. Os Estados Unidos e o Reino Unido (agora que não é mais parte da União Europeia) também perseguem a utilização dessa tecnologia, e com o mesmo propósito: tentar liderar a economia digital promovida com a chegada da próxima geração de redes móveis. Nas entrelinhas, o que se tenta também é promover uma agenda contra a China, tanto em domínio tecnológico quanto em relação ao mercado de telecomunicações. Não à toa, essa iniciativa da Comissão fala em “valores” e “soberania”

 

Fonte Teletime

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Promulgada lei que garante R$ 3,5 bi do Fust para conectar professor e aluno da rede pública

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Dentro de 30 dias, a União repassará R$ 3,5 bilhões para estados, municípios e o Distrito Federal para garantir o acesso à Internet aos alunos e aos professores da educação básica pública. Os recursos serão oriundos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust), que agora pode ser usado para ampliar o acesso à Internet.

Oriundo do PL 3.477/2020a Lei nº 14.172/2021 foi vetada integralmente pelo presidente Jair Bolsonaro em fevereiro. Porém, no dia 1º de junho o Congresso Nacional derrubou o veto. Nesta sexta-feira, 11, a lei foi promulgada.

Pela nova legislação serão beneficiários dos recursos os alunos da rede pública de ensino pertencentes a famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e os matriculados nas escolas das comunidades indígenas e quilombolas, bem como os professores da educação básica da rede pública.

Os recursos deverão aplicados de forma descentralizada e a transferências da União aos estados e ao Distrito Federal será em parcela única, a ser paga até 30 dias após a entrada em vigor da lei. Estados, municípios e o Distrito Federal deverão executar os recursos até 31 de dezembro de 2021. Caso contrário, eles deverão ser restituídos, na forma de regulamento, aos cofres da União, até o dia 31 de março de 2022.

Finalidades

Os recursos poderão se usados para:

  • contratação de pacotes de dados móveis para a realização e o acompanhamento de atividades não presenciais, com prioridade para os alunos e professores dos ensinos médio e fundamental;
  • utilização de no máximo 50% do total para aquisição de terminais portáteis que possibilitem acesso à Internet para uso pelos beneficiários, com prioridade para os alunos e professores do ensino médio.

Outras fontes de recursos

Além do Fust, a lei prevê como fontes de recursos para conectar estudantes e professores da rede básica de ensino dotações orçamentárias da União e o saldo correspondente a metas não cumpridas dos Planos Gerais de Metas de Universalização (PGMU) firmados entre o poder público e as concessionárias do Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC).

Fonte Teletime

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FAPERJ anuncia nova edição do Programa de Apoio à Inserção de Pesquisadores em Empresas

FAPERJ

Por Ascom Faperj

A FAPERJ lança nesta quinta-feira, 10 de junho, uma nova edição do Programa de Apoio à Inserção de Pesquisadores em Empresas, buscando repetir e ampliar os bons resultados obtidos na edição anterior do edital, realizado em 2019, quando foram aprovados 40 projetos e concedidas 50 bolsas.

O objetivo principal do programa é fomentar a inserção de mestres e doutores para executar projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P,D&I) em Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPMEs) sediadas no Estado do Rio de Janeiro. Além de estimular a cultura de inovação nas MPMEs fluminenses e propiciar o desenvolvimento de produtos, processos e/ou serviços inovadores, o Programa também busca evidenciar as vantagens da participação de mestres e doutores de forma a gerar, em MPMEs, o interesse pela continuidade desses profissionais como agentes do processo de inovação, bem como criar vínculos entre ICTs e empresas e promover a inovação aberta.

O edital de 2021 possui algumas diferenças em relação ao anterior. Em primeiro lugar as próprias empresas passam a ser as proponentes, podendo solicitar até três bolsas, dependendo do escopo e complexidade do projeto. Após a aprovação do projeto e do perfil dos bolsistas, as empresas contempladas terão até 30 dias para indicar os candidatos às bolsas concedidas. Outra mudança se refere às modalidades de bolsa: na atual edição, serão quatro níveis, sendo dois de mestrado (ME1 e ME2) e dois de doutorado (DE1 e DE2). A diferença dos níveis se baseia na experiência do candidato em atividades de pesquisa, desenvolvimento ou inovação relacionadas a empresas. O nível 1 contempla mestres ou doutores com até três anos de experiência; já o nível 2 é voltado para candidatos com experiência superior a este tempo. O tempo de experiência será comprovado por meio do Currículo Lattes ou Curriculum Vitae e de declaração formal de orientador do mestrado ou doutorado, ou de documento oficial em papel timbrado, datado assinado e carimbado por um representante legal da(s) empresa(s) onde foi/foram executadas as atividades de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação.

A principal mudança em relação à edição anterior, contudo, é a criação de faixas específicas, destinadas a: empresas que nunca tiveram fomento com a FAPERJ (Faixa A); empresas que possuem fomentos com a FAPERJ já finalizados (Faixa B); e empresas que possuem fomentos da FAPERJ ativos e/ou aprovados, mesmo que ainda não tenham sido iniciados (Faixa C). Esta mudança visa atender a diferentes propósitos, dentre os quais, ampliar do universo de empresas atendidas pela FAPERJ, sobretudo de setores tradicionais; tornar a concorrência mais justa; e criar uma sinergia entre os instrumentos lançados pela Diretoria de Tecnologia.

Com estas mudanças o Programa foi ampliado e, na atual edição, conta com recursos da ordem de R$ 6,7 milhões, permitindo a inserção de até 120 pesquisadores em empresas. As empresas interessadas devem preparar um projeto de inovação descrevendo, dentre outras coisas, a solução a ser desenvolvida, o estágio atual de desenvolvimento tecnológico, o grau de inovação, o potencial de mercado e o impacto socioeconômico e/ou ambiental. Além disso, será necessário na submissão apresentar o plano de trabalho do(s) bolsista(s) solicitados, detalhando suas atividades e o perfil desejado (área, título e experiência).

Para o diretor de Tecnologia da FAPERJ, Maurício Guedes, o Programa faz parte do “Pilar Empreendedor” da Diretoria de Tecnologia da Fundação. “Junto a outros editais também horizontais, ou seja, sem área ou tema definido, esse programa compõe a chamada Trilha de Inovação, que é um conjunto de instrumentos criados pela Diretoria para apoiar empreendedores e empresas desde a ideação até a consolidação no mercado. Ao oferecer uma alternativa profissional para mestres e doutores, o edital busca corrigir uma falha estrutural do sistema de inovação nacional e do estado do Rio de Janeiro, ao mesmo tempo que tenta evitar a fuga de cérebros e incrementar a capacidade de inovação da economia fluminense”, diz.

A submissão de propostas online vai até 30/07/2021, exclusivamente pelo SisFaperj, no endereço eletrônico: https://sisfaperj.faperj.br/sisfaperj/

Confira a íntegra do edital: Programa de Apoio à Inserção de Pesquisadores em Empresas

Fonte: FAPERJ

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Enel, Leonardo e TIM se unem em projeto para cidades integradas

enel

Memorando foi assinado na Embaixada da Itália em Brasília

As empresas Enel X, Leonardo e TIM assinaram nesta quarta-feira (9), na Embaixada da Itália em Brasília, um memorando de entendimento para o desenvolvimento de soluções conjuntas voltadas a um modelo de cidade integrada, segura e resiliente.

O acordo de intenções une as filiais brasileiras das maiores empresas italianas dos setores de energia, aeroespacial e segurança e de telefonia.

Segundo o protocolo, as companhias fornecerão pacotes de iniciativas para campos como mobilidade urbana, conectividade, transformação digital, serviços financeiros e energia, oferecendo soluções para cidades conectadas, inclusive por meio de inteligência artificial.

Uma primeira experiência já está em curso em Maricá (RJ), com o objetivo de transformar o município em um “laboratório vivo” de tecnologias de ponta que possam contribuir para seu desenvolvimento sustentável.

Entre as possíveis aplicações para cidades inteligentes a partir da parceria está a implantação de tecnologias de segurança integradas a uma série de sensores, como para medição do clima e nível de poluição, além de sistemas de recarga pública para veículos elétricos.

Para empresas e edifícios públicos, o acordo prevê a disseminação do conceito de eficiência energética, por meio do desenvolvimento de soluções de engenharia, da oferta de energia renovável e do uso de plataformas de monitoramento em tempo real para climatização.

Anfitrião do evento, o embaixador da Itália no Brasil, Francesco Azzarello, disse que o memorando é “mais um exemplo das oportunidades” que os dois países “podem desenvolver conjuntamente, com base na força de suas respectivas experiências, em um setor na vanguarda da tecnologia mundial, a fim de melhorar a qualidade e a sustentabilidade da vida, bem como a segurança dos centros urbanos, investindo imediatamente no futuro das próximas gerações”.

A assinatura do acordo também contou com as presenças do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcos Pontes; do secretário-executivo do Ministério das Comunicações, Vitor Menezes; do governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro; e de outras autoridades político-parlamentares e federais, estaduais e municipais.

O memorando foi firmado por Nicola Cotugno, country manager da Enel Brasil; Francesco Moliterni, presidente da Leonardo do Brasil; e Pietro Labriola, CEO da TIM Brasil.

“Temos trabalhado para levar a experiência do cliente para o próximo nível, e isso inclui indústrias ansiosas por soluções conectadas. A TIM é líder em cobertura 4G no Brasil e estamos à frente dos projetos 5G mais inovadores. Essa parceria é mais um passo para a transformação digital do país. A inovação é fundamental para incentivar a mudança de que precisamos”, disse Labriola.

“Hoje é um dia importante, pois este acordo representa uma oportunidade única de capitalizar as habilidades de três empresas internacionais líderes que oferecem no Brasil um pacote integrado e completo de serviços em benefício dos cidadãos, promovendo o conceito de cidade inteligente, resiliente e segura”, reforçou Moliterni.

Por sua vez, o head da Enel X Brasil, Francisco Scroffa, ressaltou que um dos principais objetivos da empresa é “promover a descarbonização dos centros urbanos, oferecendo soluções que tornem as cidades mais digitais, sustentáveis e circulares, com benefícios para os cidadãos e para a sociedade”.

“A parceria com a TIM e a Leonardo fortalece a estratégia da Enel X no Brasil, ampliando sua capacidade de oferecer serviços e produtos inovadores aos seus clientes no mercado brasileiro de energia”, acrescentou.

Fonte: Época Negócios