Mais espectro, Open RAN e desempenho das redes são prioridades em agenda 5G da FCC
A disponibilização de mais espectro em mid-band (banda média), a diversificação da cadeia de fornecedores a partir do Open RAN e a coleta nacional de dados sobre a qualidade da banda larga fixa são as principais metas da agenda 5G dos EUA.
O roteiro foi compartilhado pela presidente interina da Federal Communications Commission (FCC) norte-americana, Jessica Rosenworcel, durante o programa ministerial do MWC 2021, realizado em Barcelona (Espanha).
A liberação de mais espectro em banda média foi colocada no topo da lista de prioridades. “Para muitos consumidores o presente é confuso, com operadoras provendo diferentes versões de 5G que às vezes parecem o 4G. Isso ocorre em parte porque elas não têm a banda média necessária para serviços consistentes e abrangentes”, declarou Rosenworcel, na ocasião.
Neste sentido, a chairwoman lembrou que um leilão de 100 MHz em 3,45-3,55 GHz está previsto para outubro, com expectativa de liberação das frequências até o fim do ano. Ainda em 2021 também está previsto o fim da limpeza (e consequente disponibilização) de um primeiro lote de 100 MHz que compõe a capacidade em banda C leiloada em fevereiro.
Pensando nos próximos passos, a FCC já estaria trabalhando com parceiros do governo federal para possibilitar a liberação futura da faixa de 3,1-3,4 GHz para o 5G. Antes disso, uma consulta pública sobre 100 MHz em 2,5 GHz também está em curso.
Open RAN
A FCC também destacou as redes de acesso com múltiplos fornecedores como parte vital da estratégia. Para Rosenworcel, a tecnologia deve habilitar redes mais seguras e com menores custos, acelerando roll-outs..
A dirigente notou que os EUA já estão incentivando operadoras a ouvirem diretamente dos vendors quais os benefícios do novo padrão, além de apostar no crescimento acelerado nas receitas de fornecedores do segmento e da população atendida através do modelo.
Por último, a FCC também manifestou desejo de ampliar a coleta de dados sobre a performance de redes de banda larga fixa do país. “Não podemos gerenciar o que não conseguimos medir”, afirmou Roserworcel, destacando que uma força tarefa governamental foi criada para a função.
Fonte: Teletime