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ANATEL ADIA A ENTRADA DA STARLINK, DE ELON MUSK, NO BRASIL

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A operadora de satélites de baixa órbita de Elon Musk aguarda aprovação da agência para iniciar a venda imediata de serviços no país. Bilionário já até se encontrou com Fabio Faria.

Fonte: Telesíntese

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Anatel marca reunião extraordinária para resolver pedido da Starlink, de Elon Musk

O conselheiro da Anatel Vicente Aquino pautou, em caráter extraordinário, o processo de autorização de satélite estrangeiro para a constelação de órbita baixa (LEO) Starlink, do magnata Elon Musk, controlador da Starlink, SpaceX e Tesla, entre outras empresas. A reunião do conselho diretor acontece na próxima segunda, dia 20. A empresa pede autorização para operar a sua rede de satélites de órbita baixa no País. Na mesma convocação, Aquino colocou ainda em pauta outro processo semelhante de constelações de órbita baixa, referente ao pedido da constelação Swarm.

Segundo apurou TELETIME, o conselho da Anatel foi pego de surpresa pelo pedido de Vicente Aquino, já que esse tipo de processo geralmente demanda urgência e o caso estava até a última quarta feira ainda em fase de diligências, com a área técnica concluindo a análise dos documentos complementares encaminhados pela Starlink. Além dos pedidos da Starlink e da Swarm para constelações de órbita baixa, a Anatel analisa mais cinco processos de autorização de exploração de satélite estrangeiro para constelações não geoestacionária: Oneweb (ligada à Eutelsat e Bharti), Lightspeed (controlada pela Telesat), O3b mPower (SES), Kepler e Kuiper (essa última da Amazon). Os processos estão em diferentes estágios, mas alguns já distribuídos para o conselho diretor.

Parceria

Em novembro, o ministro Fábio Faria esteve com Elon Musk nos EUA, e na ocasião divulgou uma parceria para o uso da tecnologia da Starlink para monitoramento da Amazônia e banda larga na região. A Starlink, que não é uma empresa especializada em observação por satélite, tem o foco no mercado de banda larga residencial via satélite. Que é o mesmo mercado explorado pela Viasat, parceira da Telebras, e de outras empresas do setor de satélites no Brasil, como a Hughes. Segundo apurou este noticiário na ocasião, as tratativas com Elon Musk ainda eram preliminares.

Entre as empresas de satélites e observadores do mercado ouvidos por TELETIME, contudo, corria que a informação que um dos tópicos que teriam sido motivadores da reunião entre Musk e o ministro seria justamente o pedido de autorização para a operação da constelação no Brasil, e a adequação desse tipo de serviço, com múltiplos satélites, à regulamentação brasileira.

Normalmente, a Anatel não coloca nenhuma dificuldade para a liberação de satélites estrangeiros no Brasil, mas no caso  especificamente dos satélites de órbita baixa existe uma preocupação adicional, enfrentada por reguladores de todo o mundo, sobre problemas de coordenação com outras empresas de satélite pelo uso das frequências, lixo espacial, riscos de colisão, poluição visual (problema crítico para astrônomos) e algumas regras específicas de licenciamento de antenas e estações terrestres.

Nos EUA, empresas que já estão em operação têm manifestado crescente preocupação com a agressividade das investidas regulatórias de Elon Musk, que já se manifestou em várias ocasiões como crítico do excesso de regulação setorial tanto para o lançamento de foguetes quanto para a operação de satélites. Trata-se de um setor complexo porque envolve coordenação de espectro, posições orbitais e detritos espaciais entre diferentes prestadores e diferentes países, o que faz com que os reguladores sejam muito mais cautelosos em suas decisões.

 

Atenção às constelações nGEO

Destaque-se que os desafios relacionados às constelações de órbita não geoestacionárias estão em um relatório produzido pela área técnica da agência e tornado público em outubro deste ano.  Ali, a Anatel aponta: “A entrada das novas constelações de satélites nGEO no Brasil estimulará a competição no mercado brasileiro, permitindo que os usuários tenham diversas opções de operadoras de serviço para acesso à internet banda larga por satélite. A competição poderá reduzir os preços permitindo que uma parte maior da população tenha acesso a esse tipo de serviço”, diz o texto.

Mas os técnicos também fazem um alerta sobre a complexidade desse novo ambiente: “cabe destacar que a Anatel também se preocupa com questões técnicas, como a possibilidade de colisões entre satélites e a sustentabilidade no uso dos recursos orbitais, tendo em vista o grande número de satélites previstos para integrarem as novas constelações. Neste sentido, cumpre observar que a Anatel apoia o desenvolvimento de tecnologias que possam ser utilizadas para promover a sustentabilidade no uso do espaço, como a utilização de veículos para extensão de vida útil de satélites geoestacionários”.

 

Fonte: Teletime

Feliz Natal e um Próspero Ano Novo

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Seminário destaca principais contribuições dos 30 anos da Lei de Informática

Durante a programação da 18ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, nesta quarta-feira (8), em Brasília, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações promoveu um seminário sobre resultados, oportunidades e perspectivas da Lei de Informática. Em três painéis com a participação de empresas de tecnologia, institutos de pesquisa e instituições do setor foram expostos os principais resultados alcançados pela política, as oportunidades abertas por novas tecnologias como Internet das Coisas, Indústria 4.0 e 5G; e os desafios do setor de TICs no pós-pandemia.

Na abertura do seminário, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, astronauta Marcos Pontes, lembrou que a revisão da Lei, em 2019, para adequação a exigências da Organização Mundial do Comércio, contou com grande participação do Congresso Nacional e representantes das empresas. O ministro também defendeu a continuidade da lei e proteção de outros instrumentos.

“Precisamos proteger outras leis como a Lei do Bem, que está sendo melhorada; o Rota 2030, o PADIS de semicondutores. Eu vejo até a necessidade de leis semelhantes para outros setores, como a biotecnologia, um incentivo para biotecnologia. Nós temos recursos naturais magníficos e o país pode ser um país protagonista em biotecnologia. Empresas são essenciais para produzir emprego no país, nota fiscal. Uma coisa muito boa que a gente pode fazer é não atrapalhar as empresas. Contem sempre com o MCTI”.

O secretário de Empreendedorismo e Inovação do MCTI, Paulo Alvim, entregou algumas homenagens a representantes de universidades, empresas, Institutos de Ciência e Tecnologia (ICTs), e parlamentares para demonstrar os atores importantes para o instrumento legal até aqui.

“Essa lei tem 30 anos de muita contribuição para a pesquisa e desenvolvimento no país, que foi fundamental no momento de pandemia na produção de respiradores pulmonares. As empresas da Lei de Informática contribuem não só para o setor de TICs, elas têm um compromisso com o país. Nós temos aqui empresas que geram postos de trabalho de qualidade e produtos e serviços de valor agregado”.

Participaram do seminário a Positivo Tecnologia, Ericsson Telecomunicações, Venturus Centro de Inovação Tecnológica; Flextronics Instituto de Tecnologia; Universidade Federal de Campina Grande; WEB Controles; Samsung; Dell computadores; Instituto Eldorado; Fundação para Inovações Tecnológicas (FITec); Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel); Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (C.E.S.A.R); ASSESPRO; ABINEE; ABISEMI; 0BRASSCOM: P&D Brasil e SBMicro.

Lei de Informática

A Lei nº 8.248, de 23 de outubro de 1991, mais conhecida como Lei de Informática, concede incentivos para que as empresas destinem recursos a pesquisa e novas tecnologias. A lei foi essencial para cultivar no país a cultura de investimentos em pesquisa, desenvolvimento e Inovação (PD&I), permitindo ao Brasil sediar um dos maiores parques industriais de TICs no mundo, além de criar centros de pesquisa nacionais reconhecidos em todo o planeta.

Ao longo dessas três décadas, a Lei de Informática passou por diversas atualizações para atender demandas do mercado, aprimorar a gestão da política e alcançar o desenvolvimento tecnológico do setor. Em 2019, para atender a acordos internacionais e modernizar o instrumento, foi aprovada a Lei 13.969/19, a nova Lei de TICs, que instituiu um novo modelo de incentivos.

A SNCT

A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) é um evento coordenado pelo MCTI com o objetivo de mobilizar a população, em especial crianças e jovens em torno da ciência, tecnologia e inovações por meio de atividades lúdicas e inovadoras que mostram a importância do tema no dia a dia de todos e no desenvolvimento do país.

Com o tema “A transversalidade da ciência, tecnologia e inovações para o planeta”, a ideia da SNCT neste ano é mostrar como a CT&I estão presentes nas mais diferentes áreas da nossa rotina. Sediada no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, a SNCT acontece até 10 de dezembro.

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações

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WEG, uma das maiores fabricantes de turbinas e motores elétricos do mundo, entrega transformador gigante de 10,1 metros de altura e 271,1 toneladas para o Complexo Eólico Neoenergia Oiti, no nordeste do Brasil

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Equipamento mede cerca de 10,1 metros de altura, pesa 271,1 toneladas preenchido com óleo) e percorreu 3.297 quilômetros durante viagem de 45 dias

Energia eólica: transformador gigante transforma a energia gerada nas turbinas para que estejam em níveis adequados para o sistema de transmissão dos novos parques no Nordeste

As obras do Complexo Eólico Neoenergia Oitis, o maior da empresa no Brasil, localizado entre o Piauí e a Bahia, estão avançando de forma acelerada. Acaba de ser entregue pela WEG, uma das maiores fabricantes de turbinas e motores elétricos do mundo, o primeiro dos três transformadores que serão instalados na subestação Oitis, cada equipamento tem capacidade de 230 MVA.

Fabricado pela WEG em Betim (MG), o transformador chegou ao empreendimento após 45 dias de viagem, percorrendo 3.297 quilômetros. Devido ao tamanho do equipamento, que mede cerca de 10,1 metros de altura e pesa 271,1 toneladas (preenchido com óleo), foi necessária uma complexa operação logística. Os outros dois transformadores serão entregues em dezembro.

Turbinas serão montadas ainda neste ano e promete gerar 1,5 mil empregos no Nordeste

São esses equipamentos que transformam a energia gerada nas turbinas para que estejam em níveis adequados para o sistema de transmissão. Ou seja, na subestação Oitis, onde os transformadores serão instalados, a tensão da energia produzida é elevada até 500 kV para que possa seguir pela linha de transmissão até a subestação Queimada Nova II (PI), ponto de conexão ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

O Complexo Eólico Neoenergia Oitis é estratégico para a Neoenergia e mantemos a sua construção em ritmo acelerado para gerar energia limpa, contribuindo com o setor elétrico brasileiro. Ainda 2021, vamos iniciar a montagem dos primeiros aerogeradores, antes do previsto pelo plano de negócios, e a estimativa é que a operação comercial comece ainda no primeiro semestre de 2022”, diz William Carneiro, gerente de Projetos Renováveis da Neoenergia.

Oitis terá 12 parques, que somarão uma capacidade instalada de 566,5 MW, o suficiente para abastecer uma cidade com 2,7 milhões de habitantes. É um negócio alinhado aos compromissos ESG (sigla em inglês para ambiental, social e governança) da Neoenergia. Além disso, terá 96% da sua energia comercializada no mercado livre, seguindo o posicionamento da companhia na liberalização do mercado brasileiro.

A construção do complexo eólico gera ainda diversos benefícios para a região. As obras devem gerar 1,5 mil empregos, sendo quase 40% de mão de obra local. Entre os impactos positivos, estão também realização de cursos de capacitação gratuitos e doação de cestas básicas para famílias em situação de vulnerabilidade, dos municípios de Dom Inocêncio e São Raimundo Nonato, no Piauí, e Casa Nova, na Bahia.

A maior plataforma FPSO do Brasil — fabricada pela Modec para Equinor, destinada ao pré-sal da Bacia de Santos, terá 140 motores elétricos

Cerca de 40 motores elétricos de média tensão, com potências chegando até 13.400 kW, mais 100 motores elétricos de baixa tensão e cinco inversores de frequência de média tensão (três destes com potência nominal de 11.723 kW), serão fornecidos pela multinacional WEG para equipar a maior plataforma de petróleo e gás do Brasil.

A WEG já está fabricando os equipamentos em sua fábrica localizada em Jaraguá do Sul (SC). Os motores elétricos e os inversores serão fornecidos através de clientes fabricantes de compressores e bombas da Europa e da Ásia, e atuarão no acionamento destes equipamentos no campo de Bacalhau, no pré-sal da Bacia de Santos.

O maior transformador produzido pela WEG deixou a fábrica de SC em abril, rumo ao Continente Africano

A gigante brasileira WEG construiu, em sua fábrica de Blumenau, em SC, o seu maior transformador. Os equipamentos, com peso de 348 toneladas cada, vão ser incorporados ao sistema elétrico de transmissão de energia no sul do Continente Africano, proporcionando confiabilidade no fornecimento de energia e contribuindo diretamente para o desenvolvimento da economia local.

A primeira unidade foi embarcada no início de abril deste ano e, a segunda, em maio, antecipadamente aos prazos contratuais acordados, cuja complexa logística de transporte até o destino final é estimada em 60 dias.

 

Fonte: CPG – Click Petróleo e Gás

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American Tower cria unidade de fibra e novos negócios na América Latina

A operadora de infraestrutura American Tower anunciou a criação de uma área para expansão na América Latina dos negócios de fibra óptica (no modelo FTTH) e de Internet das Coisas (IoT) com redes LoRaWAN.

Além das duas verticais “desenvolvidas com sucesso no Brasil”, a nova unidade será responsável pelo desenvolvimento de novos negócios em outras áreas, como data centernovos modelos para o 5G, entre outros. Antes responsável pela estratégia da empresa no Brasil, o executivo Abel Camargo será o responsável pela divisão regional.

“Além do Brasil, temos operações de fibra óptica na Argentina e México que são provenientes de aquisições, e uma startup de FTTH na Colômbia. Ao todo, são mais de 46 mil quilômetros de fibra instalados nos quatro países onde exploramos os modelos de FTTH, FTTt [fibra até a torre] e atacado”, afirmou Camargo.

Fonte: Teletime

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5G e o Futuro da Sociedade Brasileira

 

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MCTI assina acordo de cooperação com recursos para programa de Open RAN

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) formalizou um acordo de cooperação técnica para executar a primeira fase do Programa Open RAN @Brasil, focado em incentivos para a cadeia de redes de acesso abertas e desagregadas.

O projeto terá R$ 32,4 milhões em recursos orçamentários e será executado ao lado da Associação Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) e do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPQD). O acordo foi publicado na edição do Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira, 31.

A vigência do programa será de 36 meses (até novembro de 2023). No MCTI, a iniciativa será coordenada pela Secretaria de Empreendedorismo e Inovação (Sempi). Em agosto, a pasta já havia adiantado que trabalhava no programa de incentivos para a cadeia Open RAN brasileira.

A primeira fase do projeto teria foco em orquestração e software, com avanço para a área de equipamentos previsto em próximas etapas. Vale notar que o Ministério das Comunicações (MCom) também está investindo em projetos de Open RAN e que o Ministério da Economia tem começado a se debruçar sobre o tema.

Fonte: Teletime

Palestra sobre 5G-OPENRAN

Palestra sobre 5G-OPENRAN