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Governo prorroga uso de multiprogamação nas emissoras de TV

O governo federal publicou em edição extra do Diário Oficial da União desta quinta-feira, 1º de abril, o Decreto 10.664/2021, que estende por mais 12 meses o uso de multiprogramação para todas as emissoras educativas e comerciais brasileiras. A medida havia sido tomada em abril do ano passado. O novo decreto, assinado pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo ministro das Comunicações, Fábio Faria, segue o texto anterior, e mantém o direito temporário de transmitir, em multicanais, conteúdo destinado a atividades de educação, ciência, tecnologia, inovações e cidadania.

A multiprogramação é um recurso da TV digital que permite que um canal possa transmitir até quatro atrações diferentes de forma simultânea. Antes do decreto, apenas entidades públicas, como as TVs Câmara, Senado, Brasil e Justiça podiam usar o recurso.

Desde que foi editado, em abril de 2020, a novidade proporcionou ao telespectador uma variedade maior de programação, beneficiando uma população que, devido à pandemia de Covid-19, passou a ficar mais tempo em casa, trabalhando de forma remota e frequentando aulas virtuais.

Após solicitado, o recurso poderá ser usado pelas emissoras depois da celebração de um convênio. Ao fim do prazo estabelecido, os convênios para a multiprogramação serão rescindidos.

Migração

O decreto também reabre o prazo para que 96 emissoras de rádio AM peçam a adaptação de suas outorgas para passarem a operar em FM. O texto traz ainda a possibilidade de as transmissoras AM que operam em ondas médias (OM) em caráter local possam pedir o reenquadramento dos serviços para o caráter regional. Essas mudanças são necessárias pois a operação local será extinta em 31 de dezembro de 2023. O serviço de radiodifusão de caráter local destina-se a servir uma única localidade, que pode ser uma pequena cidade, vila ou povoado. No caso do caráter regional, as emissoras têm uma área de cobertura maior, com a finalidade de atender mais de um local e, por isso, tem uma potência maior e é capaz de cobrir maiores distâncias.

Fonte: Teletime

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American Tower e Infinera completam testes avançados com DWDM

A operadora de infraestrutura American Tower e a fornecedora de equipamentos Infinera anunciaram a conclusão bem-sucedida de uma transmissão óptica coerente ponto-multiponto em rede na América Latina.

A experimentação ocorreu a partir de rede de fibra óptica da operadora em área metropolitana da Colômbia. O teste teria demonstrado a compatibilidade da solução da Infinera (batizada XR Optics) com o tráfego existente na infraestrutura óptica passiva da American Tower.

Ao contrário da tecnologia ponto-a-ponto, a tecnologia desenvolvida pela fornecedora permite que um único transceptor de alta velocidade envie e receba fluxos de dados independentes para vários pontos a partir da agregação de subportadoras. Ao simplificar a arquitetura de redes, a opção deve habilitar redes mais escaláveis e menores custos operacionais e de investimento para operadoras.

Futuro

A American Tower entende que o sucesso nos testes “abre caminho” para uma abordagem mais econômica no lançamento de infraestrutura que suportará o 5G e o edge computing.

“O sucesso [da solução é] o ápice de uma ideia que nasceu há dois anos, quando compartilhamos nosso percurso com a Infinera para testar tecnologias DWDM avançadas nas redes PON”, afirmou o CTO da American Tower para América Latina, Europa, Orienta Média e África, Paul Choiseul.

“Esta tecnologia nos permitirá fornecer soluções de alta capacidade e latência ultrabaixa em nossas redes PON existentes que atenderão os requisitos de data centers edge e do 5G”, apostou o executivo. No Brasil, a operadora de infraestrutura possui rede neutra de fibra óptica em Minas Gerais, além de presença consolidada no mercado de torres.

Fonte: Teletime

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Novo cabo liga América do Sul aos EUA

A Telxius, que pertence a Telefónica, e a Claro anunciaram hoje, 12, a entrega de um cabo submarino países da América do Sul aos Estados Unidos através do Oceano Pacífico. O Cabo Submarino do Sul do Pacífico (SPSC), também chamado de Mistral (nome comercial usado pela Telxius) passa por Guatemala, Equador, Peru e Chile.
São, aproximadamente, 7.300 km de extensão, com capacidade de transmissão de 72 Tbps. A expectativa é de que o cabo passe a funcionar comercialmente na metade do ano.

CABOS DO GRUPO TELEFÓNICA À VENDA
Recentemente, a Telxius finalizou outra rede de fibra óptica submarina, que ligou o Brasil aos Estados Unidos. Com ele, a empresa alcançou velocidades recordes de 550 Gbps em um único canal de comprimento de onda através de seu cabo BRUSA.
A empresa de cabos está trabalhando com conselheiros para atrair possíveis compradores. A Telefónica esperava angariar US$ 2,4 bilhões com a venda total da empresa, segundo notícias do ano passado. No entanto, os planos mudaram. Conforme a Bloomberg, a Telxius agora quer reunir os ativos na unidade Telefónica Infra e realizar a venda parcial do controle da empresa. A Telefónica Infra, por sua vez, será dona de 25% da Fibrasil, empresa de rede aberta que terá como acionistas a Telefônica Brasil, com 25%, e o fundo canadense CDPQ, com 50%. (Com agências internacionais).

2. GT de Open RAN da Anatel reunirá academia, fornecedores e teles – 15/03/21- Teletime, Mobile Time
A Anatel está dando os primeiros passos para a criação do grupo de trabalho (GT) que avaliará o modelo Open RAN no Brasil. Reunindo operadoras, vendors e academia, a iniciativa deve verificar aspectos tecnológicos, econômicos e regulatórios relacionados às redes de acesso abertas e com múltiplos fornecedores.
A criação do GT segue recomendação do conselheiro da Anatel, Carlos Baigorri, em relatório que formatou o edital de 5G. O trabalho será coordenado pela Superintendência de Outorga e Recursos à Prestação (SOR) da agência, tem um prazo de 24 meses e pode culminar em eventual inclusão do Open RAN na agenda regulatória do setor no País.
No momento, a Anatel está acompanhando os testes e iniciativas do modelo junto aos primeiros interessados e permitindo o uso temporário de espectro em fins científicos e experimentais. Entre os testes já mapeados pela agência estão os realizados por CPQD, Unicamp, Algar e TIM.

Vendors alternativos como Mavenir, Comba, Fujitsu, Dell, Radisys, KWI e MTI também estariam se movimentando em torno da pauta. Além deles, os fornecedores tradicionais de infraestrutura (como Nokia, Ericsson, Huawei, Qualcomm, NEC, Samsung e Motorola) também acompanham o assunto de perto.

Incentivos
A tendência é que, após essa primeira sondagem, a Anatel formalize em breve os convites para integrantes do novo GT. Segundo o superintendente de Outorga e Recursos à Prestação, Vinicius Caram, um dos principais objetivos da agência é verificar os benefícios da tecnologia e definir eventuais incentivos para o padrão aberto.
“Temos que ver se o movimento emplaca. Há desafios que são grandes obstáculos: a interoperabilidade, a questão de direitos proprietários e também a da segurança, que é mandatória. Não adianta permitir RAN aberto e mais barato, mas que tenha brechas”, afirmou Caram, em entrevista ao TELETIME. Outro passo será verificar se o regramento atual da agência coíbe de alguma forma a adoção do padrão.
Liderança
No caso de viabilidade comprovada da solução desagregada, a Anatel vai avaliar se cabem medidas de flexibilização regulatória para promover a agenda; experiências internacionais na área serão observadas e utilizadas como subsídio. Outra possibilidade é que os incentivos habilitem o desenvolvimento e a fabricação nacionais de elementos do Open RAN, procurando dar ao Brasil um papel de liderança regional no tema.

Na RAN tradicional, as redes de acesso utilizam tecnologia integrada, com rádios, hardware e software fornecidos por único fornecedor em solução proprietária fechada. Na Open RAN, padrões e especificações técnicas devem permitir interfaces abertas e em nuvem que possibilitem a combinação de componentes de diferentes fornecedores.

Fonte: Telesíntese

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Huawei investe em primeiro laboratório de fibra ótica do RJ, na Unisuam, em Niterói

Esse será o primeiro dos 12 espaços que a gigante asiática de tecnologia pretende instalar em 2021 no Brasil; empresa está de olho no potencial do 5G em solo brasileiro

A Huawei, empresa de tecnologia da China, vai inaugurar um laboratório de fibra óptica no Rio no Polo do Centro Universitário da Unisuam, em Niterói, região metropolitana do RJ. Segundo informou o jornalista Ancelmo Gois, esse será o primeiro dos 12 espaços que a companhia planeja instalar em 2021 no Brasil. O objetivo da gigante asiática é garantir e desenvolver mão de obra qualificada mirando o potencial do 5G. A implementação do moderno complexo no Rio, é fruto de uma parceria com o Polo de Inovação e a Associação Comercial do Estado.

A Huawei já demonstrou grande interesse no leilão que o governo brasileiro prepara para a implantação da tecnologia 5G no país. Enquanto o presidente Jair Bolsonaro estava de acordo com a política externa de Donald Trump, o Brasil parecia inclinado a impedir a participação da empresa no processo, uma vez estava alinhada com as suspeitas americanas de que a companhia promovia espionagem por meio de seus produtos no mercado internacional. Contudo, com a confirmação da derrota de Trump nas eleições, parece ter havido um reviravolta no caso, e os chineses não devem enfrentar nenhum tipo de obstáculos para entrar na disputa.

Não é só no ensino superior do Rio de Janeiro que os aparatos tecnológicos da Huawei se fazem presente . No mês passado, o DIÁRIO DO RIO publicou uma reportagem que mostrava como robôs, equipamentos e o uso de inteligência artificial auxiliam crianças da educação básica na Escola Chinesa Internacional (ECI), no bairro de Botafogo, na Zona Sul da Capital Fluminense.

 

Fonte: Diário do Rio

Amazonia 1 chega à órbita com sucesso e inicia transmissão de dados

Em apenas 17 minutos após o lançamento, ocorrido à 1h54 (horário de Brasília), o satélite Amazonia 1 alcançou o destino a 752 quilômetros de altitude da superfície da Terra. O lançamento ocorreu a partir do Centro Espacial Satish Dhawan, na cidade de Sriharikota, na província de Andhra Pradesh, na Índia, e marcou dois avanços tecnológicos do país: o domínio completo do ciclo de desenvolvimento de um satélite – conhecimento dominado por apenas vinte países no mundo – e a validação de voo da Plataforma Multimissão (PMM), que funciona como um sistema adaptável modular que pode ser configurado de diversas maneiras para cumprir diferentes objetivos. A afirmação foi feita por Mônica Rocha, diretora substituta do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

O lançamento do satélite – fruto de uma parceria entre o programa espacial brasileiro e a Índia – foi comemorado na madrugada de hoje (28) por técnicos, engenheiros e demais membros da equipe de desenvolvimento tecnológico do equipamento. O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcos Pontes, acompanhou diretamente do centro de controle da missão na Índia, e fez questão de reafirmar a parceria entre os dois países. “Este momento representa o ápice desse esforço [de desenvolvimento do projeto], feito por tantas pessoas. Esse satélite tem uma missão muito importante para o Brasil. Essa parceria [entre Brasil e Índia] vai crescer muito. Portanto, muito obrigado pelo lindo lançamento, lindo foguete e por todo o esforço. As bandeiras [da índia e do Brasil] representam exatamente o que estamos fazendo aqui hoje: uma relação cada vez mais forte”, discursou o ministro para a equipe indiana após o anúncio do sucesso da missão.

O satélite foi lançado no Centro de Lançamento Satish Dhawan Space Centre, em Sriharikota, na Índia.
O satélite foi lançado no Centro de Lançamento Satish Dhawan Space Centre, em Sriharikota, na Índia. – Reprodução/Youtube MCTI

“Estou extremamente satisfeito em declarar o sucesso do lançamento preciso do Amazonia 1 hoje. Nesta missão, a Índia e a ISRO [agência espacial indiana] estão extremamente honradas e felizes em lançar o primeiro satélite operado pelo Brasil. Minhas sinceras congratulações ao time brasileiro por essa conquista. O satélite está em órbita, os painéis solares se abriram e está tudo funcionando muito bem”, afirmou o presidente da ISRO, K. Sivan ao final da operação.

 

O Amazonia 1 foi desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB) – órgãos ligados ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.

O Amazonia 1 foi colocado em órbita pela missão PSLV-C51, da agência espacial indiana Indian Space Research Organisation (ISRO). Com seis quilômetros de fios e 14 mil conexões elétricas, o satélite tem por objetivo fornecer dados de sensoriamento remoto para observar e monitorar o desmatamento, especialmente na região amazônica, além de monitorar a agricultura no país.

Em entrevista exclusiva à Rádio Nacional, o presidente da Agência Espacial Brasileira, Carlos Moura, que acompanha a comitiva na Índia, disse que o momento é de expectativa e também de projeção do Brasil.

Fonte: Agência Brasil

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Tecnologia 5G estará disponível em todas as capitais até Julho de 2022

5g no brasil

A tecnologia do 5G estará disponível em todas capitais brasileiras até julho de 2022. O edital para o leilão do 5G foi aprovado nesta quinta-feira (25) pelo Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que também decidiu pela obrigatoriedade da adoção imediata do padrão em formato standalone, o que demanda a implantação de uma rede independente do atual 4G. O edital agora será encaminhado para análise do Tribunal de Contas da União (TCU).

Essa tecnologia permite o tráfego de dados até 100 vezes mais rápido que o padrão de quarta geração (4G), por utilizar um espectro de rádio mais abrangente, o que permite que mais aparelhos móveis se conectem simultaneamente, com mais estabilidade do que as redes atuais.

Além disso, a tecnologia favorece a uso de ferramentas inteligentes, interconexão de equipamentos e máquinas em tempo real e da chamada chamada Internet das Coisas (IoT).

“A tecnologia do 5G é um catalizador de novas tecnologias como inteligência artificial, realidade aumentada e realidade mista”, disse hoje (26) o presidente da Anatel, Leonardo de Morais, durante entrevista coletiva para falar sobre a aprovação do edital. “É um guarda-chuva que potencializa e envolve varias outras tecnologias”, acrescentou.

A expectativa é que o TCU conclua a análise do edital até o fim do primeiro semestre. O edital aprovado prevê a licitação de radiofrequências nas faixas de 700 MHz, 2,3 GHz, 3,5 GHz e 26 GHz. Segundo a Anatel, a liberação dessas frequências vai proporcionar maior volume de recursos de espectro para que as prestadoras possam expandir suas redes.

A proposta também estabelece obrigações de cobertura para as operadoras que arrematarem os blocos, entre as quais estão a necessidade de investimentos para oferecer a tecnologia 4G ou superior e também backhaul (redes de acesso) em áreas sem ou com pouca cobertura do serviço.

Em municípios com mais de 500 mil habitantes, o prazo limite para implantar o 5G é julho de 2025, nos que têm mais de 200 mil, julho de 2026 e, naqueles com população acima de 100 mil, em julho de 2027.

A previsão é que 60% dos municípios com menos de 30 mil habitantes estejam atendidos até dezembro de 2027, meta que sobe para 90% até dezembro de 2028 e 100% até dezembro de 2029.

A Anatel também determinou que a faixa de 6 gigahertz (GHz) seja totalmente usada para a melhoria dos equipamentos de internet de banda larga sem fio Wi-Fi no Brasil, o chamado Wi-Fi 6E.

Além disso, as operadoras que arrematarem capacidade na faixa de 3,5 GHz, a chamada faixa de ouro do 5G, também serão responsáveis pela migração da TV aberta via satélite (parabólica), que atualmente ocupa a mesma frequência. Pelo edital, as famílias que fazem parte do Cadastro Único (CadÚnico) do governo federal terão direito à troca gratuita do equipamento de TV parabólica por outro que não será afetado com interferências no sinal.

O edital também contempla recursos para a implementação de redes de transporte em fibra óptica na Região Norte (Programa Amazônia Integrada e Sustentável – Pais). A previsão é sejam implantados 13 mil quilômetros de cabos de fibra óptica nos leitos dos rios da Região Norte.

Outro ponto definido é a construção de uma rede 5G privativa da administração federal, que vai possibilitar o tráfego seguro de informações. A proposta determina que a rede vai ter duas frentes: uma rede fixa de fibra óptica ligando todos os órgãos da União e uma rede móvel apenas no Distrito Federal para atividades de segurança pública, defesa, serviços de emergência e resposta a desastres.

“Isso está sendo feito em vários países. Os Estados Unidos estão fazendo, a Finlândia está fazendo. Isso está sendo muito comum, e os países estão fazendo essas redes”, afirmou o ministro das Comunicações, Fabio Faria.

Fonte: Plantão Enfoco e Agência Brasil

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Autômato Raiz

PISTOLA PÁSSARO

Em 2016, após doze meses de trabalho, Parmigiani Fleurier trouxe de volta à vida um objecto único da Colecção da Família Sandoz: a pistola de cano duplo e seu pássaro canoro. Este raro autómato foi concebido e criado, provavelmente por volta de 1815, pela famosa Frères Rochat com um desenho baseado numa pistola de cavalaria.

Quando o martelo é engatilhado, ao puxar o gatilho liberta-se um beija-flor em vez da visão tradicional da arma de fogo. O pássaro dá uma pirueta, abre o bico, vira a cabeça, bate a cauda e as asas, tudo isso cantando uma melodia animada, antes de desaparecer tão surpreendentemente quanto apareceu. Infelizmente, quando chegou às mãos dos restauradores de Parmigiani Fleurier, este belo autómato foi danificado em muitos aspectos. O passar do tempo afectou o mecanismo e, ao longo das décadas, foram realizadas no artefacto nada menos que seis intervenções, a maioria das quais precipitadas, defeituosas e que acabaram distorcendo a peça como um todo. Os restauradores de Parmigiani Fleurier tiveram que começar do zero, desvendando os mistérios do mecanismo um por um. Reformaram cada parte do objeto, desde as engrenagens até ao esmalte e às penas do pássaro.

E hoje, após esta jornada de doze meses, a obra-prima regressou à sua antiga glória.

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Rogerio Moreira Lima Silva coordenador da câmara especializada de engenharia elétrica do CREA-MA e novo coordenador nacional das câmaras especializadas de engenharia elétrica do Confea

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Cabo submarino ligará América do Sul, Oceania e Ásia

Alberto Fernandéz, presidente da Argentina, assinou com Sebastian Piñera, presidente do Chile, um acordo para a construção de um cabo submarino Transpacífico. “Este acordo nos permitirá fazer conjuntamente a construção de um cabo óptico submarino que ligará Chile, Argentina e América do Sul a Austrália, Nova Zelândia e Ásia”, disse Piñera em entrevista coletiva.

Chamado de “Puerta Digital Asia Sudamérica”, o cabo de fibra óptica sairá de Valparaíso, uma cidade da costa chilena, e seu projeto será conduzido pela Arsat, estatal argentina de telecomunicações.

Sebastian Piñera explicou que o objetivo é ampliar a capacidade dos países de se incorporarem plenamente à sociedade digital global. O governo argentino destacou em nota que o intuito é dar acesso digital aos países sul-americanos, tendo o Brasil como principal mercado, e a países da Ásia-Pacífico sem precisar passar pelos Estados Unidos ou pela Europa.

O valor do aporte financeiro de Chile e Argentina no projeto ainda não foi divulgado.

Cabo ligará Brasil e Europa

No dia 14 de dezembro de 2020, um cabo submarino de fibra óptica foi ancorado na Praia do Futuro, em Fortaleza. Ele ligará a cidade cearense a Sines, em Portugal, e permitirá o tráfego de dados de 72 terabits por segundo e latência de 60 milissegundos.

O projeto tem expectativa de conclusão para meados de 2021. Segundo o Ministério das Comunicações, o cabo ainda se estenderá para pontos no Rio de Janeiro e em São Paulo, além de conexões na África e em outros países europeus, ilhas do Atlântico e Guiana Francesa.

A ancoragem do cabo aconteceu nesta segunda-feira (14), na Praia do Futuro, e o projeto tem expectativa de conclusão para meados de 2021. Segundo o Ministério das Comunicações, o cabo ainda se estenderá para pontos no Rio de Janeiro e em São Paulo, além de conexões na África e em outros países europeus, ilhas do Atlântico e Guiana Francesa.

Segundo o ministro das Comunicações, Fábio Faria, a capacidade de transmissão de dados será 7 mil vezes maior que a atual: “a iniciativa vai nos preparar para receber o 5G”. Imagem: Cléverson Oliveira/MC

“Temos hoje um cabo que já faz essa conexão, mas de voz, entre Brasil e Europa, que passa pelos Estados Unidos, mas que já tem mais de 20 anos. A vida útil de um cabo de fibra óptica que faz esse tipo de tráfego, ele tem uma durabilidade em torno de 25 anos”, explica o ministro das Comunicações, Fábio Faria.

A instalação do cabo submarino será feita por uma empresa privada, a Ellalink, e custará R$ 1 bilhão. O cabo tem 6 mil quilômetros de extensão, podendo chegar a 5 quilômetros de profundidade em alguns locais. Atualmente, a comunicação entre Brasil e Europa passa antes pelos Estados Unidos, o que dobra o caminho percorrido: 12 mil quilômetros.

“O Brasil é um dos países que mais produz dados no mundo, e com o 5G nós teremos um aumento ainda maior. Então, nós precisamos de escoamento”, completa Faria.

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Entenda a importância dos cabos submarinos

É bastante provável que você já tenha ouvido falar de cabos submarinos. Eles são usados em trechos de mar para ligar estações terrestres e, assim, transmitir sinais de telecomunicações por longas distâncias. Para isso, são instalados no assoalho oceânico.

Esses cabos recebem proteção mecânica adicional para que sejam instalados sob a água: normalmente, têm interior de aço e isolamento especial. Eles podem ser metálicos, coaxiais ou ópticos — os mais utilizados atualmente.

Fonte: Olhar Digital