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Estratégia de Inovação é tema de consulta pública

Foi aberta nessa segunda-feira (19), a consulta pública à Estratégia Nacional de Inovação. A Estratégia faz parte da Política Nacional de Inovação (PNI) e conterá as iniciativas, que serão os instrumentos para que seja possível alcançar os objetivos da Política. Até o dia 09 de novembro, pessoas físicas ou jurídicas podem participar com contribuições à minuta da Estratégia por meio de um formulário eletrônico disponível neste site.

Com a consulta pública, o objetivo é disponibilizar um canal de interação entre a sociedade e o Governo Federal para permitir a participação popular na gestão pública, especialmente para indicar os temas a serem priorizados no contexto da política de inovação. Depois que for concluída, a Estratégia Nacional de Inovação servirá de base para a elaboração dos Planos de Inovação.

A estratégia é coordenada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e conta com a participação do Ministério da Educação (MEC), que organizou e realizou um ciclo de oficinas sobre o tema “desenvolvimento dos sistemas educacionais”. Estes eventos discutiram a ampliação da qualificação profissional de recursos humanos (eixo formação tecnológica) para potencialização da inovação no cenário brasileiro.

Política Nacional de Inovação 

A Política Nacional de Inovação propõe um modelo de governança das inúmeras ações relacionadas ao tema no país. Além disso, busca estruturar o planejamento e a execução das ações e programas de inovação, a partir da Estratégia Nacional de Inovação, de acordo com os seguintes eixos:

•  ampliação da qualificação profissional por meio da formação tecnológica de recursos humanos – órgão responsável: Ministério da Educação (MEC);

•  alinhar e assegurar o fomento à inovação – órgão responsável: MCTI;

•  estímulo das bases de conhecimento tecnológico para inovação – órgão responsável: MCTI;

•  estímulo ao desenvolvimento de mercados para produtos e serviços inovadores – órgão responsável: Ministério da Economia (ME);

•  disseminação da cultura de inovação empreendedora – órgão responsável: MCTI; e

•  proteção do conhecimento – órgão responsável: ME

Assessoria de Comunicação Social, com informações da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação (MEC).

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Microsoft elege o Rio de Janeiro para novo datacenter no Brasil

A Microsoft anunciou nesta terça, 20/10, a disponibilidade de um novo datacenter no Brasil. Instalado no Rio de Janeiro, ele inaugura uma nova região do Azure, o serviço de computação em nuvem da empresa, além da existente em São Paulo desde 2014.

Segundo a presidente da Microsoft Brasil, Tânia Cosentino, a nova estrutura atende o crescimento da demanda por serviços de nuvem e endereça preocupações com a localização dos dados em território nacional. Segundo apontou, o mercado de computação em nuvem vai dobrar neste ano, tanto no mundo em geral como no Brasil especificamente.

“Com a transformação digital ficou necessário que a gente entregasse resiliência, latência. A gente precisa estar localizado perto dos nossos clientes. Então se faz necessário investimento contínuo nos nossos datacenters e nossas estruturas. Temos novos requerimentos dos clientes, além de regulamentações e preocupações com a residência de dados, não apenas para área de governo como para a área financeira. Assim, a réplica de dados precisa permanecer dentro do país, isso fez necessária criação de nova região e nova zona de disponibilidade”, explicou a executiva durante apresentação online.

Segundo a Microsoft, a nova região Azure, 65º no mundo, chamada Brazil Southeast, oferece aos clientes a opção de recuperação de desastres. Segundo o cronograma anunciado, o nuvem Azure está disponível a partir desta terça, enquanto o Microsoft 365 será disponibilizado até o final de 2020. Os planos incluem também a oferta de Dynamics 365 e Power Platform na primeira metade de 2021. A MS indicou já ter 25 mil usuários do Azure no Brasil. A empresa também prometeu lançar novas Zonas de Disponibilidade Azure em 2021 na região já existente, Brazil South, sediada em São Paulo.

Canadian Digital Transformation Virtual Trade Mission to Brazil

Temos a honra de convidá-lo a participar de uma webinar de tecnologia e transformação digital, a – Canadian Digital Transformation Virtual Trade Mission to Brazil – com a presença de 26 empresas canadenses.

O evento acontecerá durante uma semana (19 a 23 de outubro), com reuniões virtuais pré-agendadas.

Veja o convite e inscreva-se

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Nokia vai migrar toda a infraestrutura de TI para o Google Cloud

Nokia e o Google assinaram acordo de colaboração estratégica de cinco anos para a migração da infraestrutura de TI da fornecedora para a plataforma Google Cloud. Segundo a companhia finlandesa nesta quarta-feira, 14, os data centers e servidores, assim como várias aplicações de software, serão migrados para a infraestrutura da parceira no mundo inteiro.

Dessa forma, a infraestrutura e aplicações da Nokia rodarão no modelo de Software-as-a-Service (SaaS) de agora em diante. A implantação e a migração já foram iniciadas e deverão durar entre 18 a 24 meses.

Para a Nokia, isso reflete uma “importante mudança operacional para a estratégia de TI baseada em cloud e nos esforços agressivos para fortalecer e transformar as operações digitais globalmente para expandir as capacidades de colaboração e inovação para funcionários, além de melhorar a entrega para clientes”. A expectativa é que o acordo traga “eficiências operacionais significativas e cortes de custos” com o tempo, reduzindo ativos imobiliários, consumo de energia e necessidade de capacidade de compra de hardware.

Os termos do acordo não foram divulgados, mas a Nokia deverá utilizar a suíte de produtos do Google Cloud. As duas empresas trabalharam juntas nos últimos meses para desenhar uma abordagem personalizada para a migração que permitirá que a transposição seja rápida e suave, minimizando impactos nos negócios. O Google implantará integradores de sistemas estratégicos, especialistas em soluções e engenheiros para garantir a estabilidade.

“Estamos empolgados por ajudar a Nokia a atualizar sua infraestrutura de TI com nossa rede de backbone e nossa abordagem de segurança de dados, utilizando rede definida por software“, declara o presidente do Google Cloud, Rob Enslin, em comunicado.

Fonte: Teletime

Usuários na transição para Tecnologia 5G

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Covid-19 impacta receitas das satelitais, mas há oportunidades de crescimento

O mercado de satélites sofreu impacto com a covid-19, mas também passa por grandes transformações em tecnologias e modelos de negócio, conforme dados da Euroconsult. Os efeitos nas receitas provocaram um aumento na pressão das margens, o que levou a uma mudança no ecossistema, com fusões, aquisições e desafios de estabilidade financeira para as empresas. Mas há oportunidades a serem desbravadas.

Durante a pandemia houve uma maior demanda por conectividade, com dados para streaming e cloud com a aceleração do processo de digitalização. Por outro lado, houve redução no ritmo de projetos, especialmente com processos administrativos.

O pior impacto foi para os segmentos de comunicação marítimas e em voos. “Não traz oportunidades de conectividade, mas o impacto em instalações e número de aeronaves ativas vai ter um efeito de médio a longo prazo”, destacou o CEO da Euroconsult, Pacôme Revillon, durante o Congresso Latinoamericano de Satélites 2020, nesta quinta, 1º. O evento é organizado pela Glasberg Comunicações e promovido pelo TELETIME.

Baque na receita

Houve redução de 4,5% nas expectativas de receitas para 2020, ficando abaixo de US$ 11 bilhões. E esse efeito terá efeito de longa duração, com previsão de volta a crescimento apenas em 2022, chegando a ficar em torno de US$ 19 bilhões em 2028, o que representa US$ 500 milhões a menos do que a consultoria previa inicialmente.

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As receitas dos quatro maiores operadores satelitais de serviços fixos (FSS) no primeiro semestre de 2020 caíram 6,7%, em especial com a queda de 7,6% nos serviços de mídia (DTH, vídeo) e de 6,6% em dados, enquanto os serviços para governo chegaram a apresentar alta de 0,5%. Por sua vez, considerando apenas as empresas Hughes e Viasat (excluindo desta as receitas de governo), houve aumento de 2,1% nas receitas. A Iridium, ainda mais: 3,1% de alta.

Mercado

A pressão nessas receitas leva a mudanças no ecossistema. “Várias companhias estão em diferentes estágios de Chapter 11 [recuperação judicial] e estão se organizando”, afirma Revillon. Outras passam por processo de fusão, com direção a verticalização, como a aquisição da Bigblu Broadband pela Eutelsat na Europa e na venda da Gogo para a Intelsat. “São exemplos, mas podem ser os primeiros movimentos que levam a mais nessa linha.”

Oportunidades

“A covid-19 vai atrasar o crescimento que esperávamos, é um tempo de incerteza. Mas esperamos que a indústria poderá ter novo ciclo de crescimento com novos serviços e capacidades, e é uma conquista muito grande chegar próximo a US$ 20 bilhões em 2028”, explica Pacôme Revillon.

Na visão do CEO da Euroconsult, há tendências que mostram um cenário de oportunidades. Entre elas, Revillon cita:

  • HTS 3.0, com capacidade totalmente flexível, e inclusive “integração vertical com ISPs”;
  • Acesso, mobilidade, enterprise e defesa;
  • Mesmo em erosão, o vídeo ainda será um mercado de US$ 4 bilhões até 2029.

Fonte: Teletime

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Carta comemorativa pelo centenário da UFRJ

O Conselho Universitário da Universidade Federal do Rio de Janeiro, reunido em sessão ordinária no dia 27 de agosto de 2020, reafirma, na ocasião do centenário da instituição, dia 7 de setembro de 2020, os compromissos da UFRJ com a defesa do conhecimento, da vida e com os princípios republicanos e democráticos.

Laia a carta completa clicando abaixo:

Colóquios Científicos Favela e Big Data

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